Quinta-feira, 02 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,19
euro R$ 5,57
libra R$ 5,57

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,19
euro R$ 5,57
libra R$ 5,57

Cidades Sábado, 13 de Junho de 2020, 13:57 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 13 de Junho de 2020, 13h:57 - A | A

VLT INCONCLUÍDO

Ministro do STF aponta “mar de corrupção” em obras da Copa do Mundo

KHAYO RIBEIRO

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, classificou como “mar de corrupção” o legado deixado por obras da Copa do Mundo. O apontamento foi feito durante entrevista concedida ao portal Gazeta Digital, na tarde desta sexta-feira (12).

Reprodução

gilmar mendes

Ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal

A fala do ministro foi feita após um dos entrevistadores relembrar o episódio no qual o jogador de futebol Ronaldo Nazário, o “Ronaldo Fenômeno”, disse que o Brasil não precisava de hospitais e sim de estádios, à época da Copa do Mundo.

Para Gilmar Mendes, partindo de um ponto de vista atual, em consideração ao panorama pandêmico, o Estado brasileiro poderia ter verificado a real necessidade de tantas sub-sedes para o evento mundial.

Ao comentar sobre o tema, o ministro ainda destacou o sobrepreço na construção de estádios e diversas outras instalações preparadas exclusivamente para atenderem às demandas da Copa do Mundo.

“Sem dúvida nenhuma, olhando com os olhos de hoje, talvez não precisássemos de tantas sub-sedes. Vários países tiveram a Copa com um número de sub-sedes bem menor. Talvez tivéssemos que ter tido atenção a isso. Mas houve também, como todo mundo sabe, aí não foi só o problema do sobrepreço dos estádios e de outras instalações. Na verdade, houve um mar de corrupção”, disse Gilmar Mendes.

“Uma das mensagens que sai dessa crise é que devemos melhorar, devemos implementar o SUS de fato. Porque ele mostrou que é realmente uma peça de resistência, de resiliência do nosso sistema”, acrescentou o ministro.

Em Mato Grosso, seis anos após a Copa do Mundo, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – prometido para o evento – ainda não foi concluído e figura como um dos legados mais caros do evento mundial para o erário estadual.

Outra obra da Copa do Mundo, o Centro de Treinamento da Universidade de Mato Grosso (COT-UFMT) só foi inaugurado no início deste ano. Diversas outros projetos programados para serem entregues em 2014 seguem sem nenhuma resolução.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros