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Cidades Sexta-feira, 29 de Outubro de 2021, 19:44 - A | A

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Sexta-feira, 29 de Outubro de 2021, 19h:44 - A | A

HIPERMED

Médicos que anunciaram demissão são terceirizados por empresa investigada

Segundo as investigações, a Hipermed obtia vantagens junto à Empresa Cuiabana de Saúde intermediadas pelo ex-secretário Célio Rodrigues.

RAYNNA NICOLAS
DA REDAÇÃO

Os cerca de 40 médicos que antendem na rede de Saúde de Cuiabá e que pediram demissão na última terça-feira (26) são terceirizados pela Hipermed, empresa citada na Operação Curare, da Polícia Federal. A demissão, segundo eles, é motivada pela ausência de pagamentos de salários há cinco meses. Investigações da PF apontam que a Hipermed integra um grupo empresarial que obteve vantagens indevidas junto à Empresa Cuiabana de Saúde por intermédio de Célio Rodrigues, ex-diretor geral da entidade e ex-secretário de Saúde da Capital.

Davi valle

HMC

 

O endereço da empresa, inclusive, é o mesmo da Ventura Serviços Médicos Hospitalares de propriedade de Liandro Ventura, foragido da Justiça desde a última quinta-feira (28).

Liandro também é sócio de Célio Rodrigues na Cervejaria Cuyabana, utilizada também na lavagem de dinheiro ilegal, conforme apontam as investigações. 

LEIA MAIS: Ítens de luxo, IPTU e condomínio de ex-secretário de Cuiabá foram bancados com dinheiro de corrupção

Segundo inquérito policial, a Ventura Serviços Hospitalares se valia da técnica de "mescla" para lavar dinheiro. Isto é, quando há a mistura de recursos legítimos e ilegais para dificultar o rastreamento em possíveis investigações.

Célio Rodrigues teve suas despesas pessoais pagas pela empresa, abrangendo a compra de itens de luxo como uma lancha apreendida na segunda fase da Operação Curare, deflagrada na quinta (28). Na operação, Célio Rodrigues foi preso. 

No endereço da Hipermed, empresa responsável pela contratação dos médicos no HMC, também foram encontrados documentos da Ultramed, Smallmed, MedServ e VIP Serviços Médicos, o que leva a crer que o grupo atuava em conluio para o esquema de corrupção. 

As investigações apontam que entre 2019 e 2021 a movimentação entre a Secretaria Municipal de Saúde, Empresa Cuiabana de Saúde e o grupo empresarial ultrapassam os R$ 100 milhões. 

Documentos do ano de 2020 apontam, inclusive, para o repasse de recursos oriundos do governo federal à Secretaria de Saúde e posteriormente à Empresa Cuiabana para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. Entretanto, nesta semana, cerca de 40 médicos da linha de frente anunciaram demissão em carta aberta devido à falta de pagamentos. 

LEIA MAIS: Médicos terceirizados que não recebem há cinco meses pedem demissão em carta aberta

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