Marcos Negrini/Secom-MT |
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Médicos realizam assembleia geral para discutir proposta dos planos de saúde, hoje à noite |
Médicos conveniados com o MT Saúde devem deixar de atender o plano que é mantido pelo Governo do Estado. São 641 profissionais em todo Estado. O plano presta serviço de assistência a 17 mil servidores públicos titulares, familiares e servidores contratados. Além dos médicos, o convênio abrange 54 clínicas e 16 hospitais em Mato Grosso.
Em assembleia geral, que será realizada no Conselho Regional de Medicina (CRM) nesta quarta-feira (5) às 19h, médicos também discutirão o futuro dos convênios com os planos de saúde em Mato Grosso. Os profissionais irão abordar as propostas encaminhadas à Comissão de Honorários do CRM por todos os planos.
No Estado, existem 3.650 médicos. Deste total, 48% atendem em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo a presidente do CRM, Dalva Alves, o MT Saúde não paga os médicos credenciados há mais de 90 dias.
“Vamos fazer a assembleia. Considero difícil algum médico continuar atendendo pelo plano (MT Saúde). Se ficar algum (médico) serão poucos especialistas”, avaliou Dalva Alves.
Outro exemplo dado pela presidente do CRM é argumento do plano da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) que diz não ter como pagar além dos R$ 40,00 destinados as consultas médicas.
“Eles (Cassi) dizem que não tem dinheiro, mas não é verdade”, indignou-se.
Somente a Unimed ficará de fora da discussão. “A Unimed paga, atualmente, R$ 62,00 por consulta. Então nós vamos fazer uma assembleia no dia 17 ou 19 para discutir somente o plano da Unimed”, disse a presidente.
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Celso Vargas, disse que a situação dos médicos conveniados é tão preocupante que muitos estão fechando os consultórios, já que os custos são maiores em relação ao que se ganha com o convênio (MT Saúde).
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