O Ministério da Educação autorizou as instituições federais de ensino superior a aderirem ao regime de aulas virtuais até o final deste ano, por meio da portaria nº 544, publicada na terça-feira (16). No mesmo dia, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovou a flexibilização das atividades de graduação durante o período de pandemia da Covid-19, o coronavírus.
Reprodução
Guarita da UFMT
A defesa da flexibilização do ensino por meio da adesão de plataformas digitais foi feita sob a premissa de que, desta maneira, o processo de ensino-aprendizagem não ficará prejudicado durante a pandemia. Contudo, a medida rendeu críticas, uma vez que parte da comunidade acadêmica apontou, dentre outros pontos, a ausência de acesso universal às tecnologias digitais.
Segundo a normativa do MEC, ficará a cargo das instituições de ensino a definição dos componentes curriculares que serão substituídos, assim como “a disponibilização de recursos aos alunos que permitam o acompanhamento das atividades letivas ofertadas, bem como a realização de avaliações durante o período da autorização de que trata o caput”, como aponta trecho da portaria.
Ainda de acordo com o documento emitido pelo Ministério da Educação, há uma vedação específica ao curso de Medicina, que só poderá realizar substituições nas disciplinas teórico-cognitivas, resguardando assim as aulas práticas da faculdade.
No caso da UFMT, a forma como se dará o ensino e quais conteúdos do componente curricular estarão disponíveis para flexibilização ainda são temas que serão votados na apreciação da minuta, que será feita no próximo dia 29.
Sobre a aprovação da flexibilização, que contou com 27 votos favoráveis, 17 contrários e quatro abstenções, o reitor da UFMT, professor Evandro Soares da Silva, apontou que a medida foi amplamente debatida e garante um caráter vanguardista da universidade em tempo de pandemia.
“Além disso, destaco que a UFMT tem debatido uma Política de Inclusão Digital, com o objetivo de garantir a inclusão social e o acesso a estudantes em situação de vulnerabilidade social”, disse o reitor.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.
