Jovem é preso por postar fotos de meninas nuas em aplicativo

O objetivo dos membros do grupo era seduzir, fotografar e distribuir imagens somente de menores de idade

DA REDAÇÃO

Um jovem de 19 anos foi preso na cidade de Pontes e Lacerda (443 km de Cuiabá) acusado de postar fotos de meninas nuas em um grupo do aplicativo de celular WhatsApp que tem por objetivo seduzir, fotografar e distribuir imagens somente de menores de idade. Kenedy Pereira Dantas vai responder por estupro de vulnerável e armazenamento de fotografia contendo cenas pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. Estão sendo realizadas investigações para identificar novas vítimas.

PJC/MT

Conforme informações da Polícia Judiciária Civil o jovem foi preso em flagrante na sexta-feira (29) depois de uma investigação e da denúncia da mãe de uma das vítimas. Ela contou que a filha era assediada e mantinha relação sexual com o suspeito. "No decorrer das investigações descobrimos que Kenedy fazia parte de um grupo nas redes sociais que tem por objetivo seduzir, fotografar e distribuir as imagens pornográficas somente de menores de idade", disse o delegado Gilson Silveira. "Eles se vangloriavam dos crimes contra a dignidade sexual que mantinham com as menores", completou.

O delegado informou ainda que duas vítimas foram identificadas, com procedimento instaurado, uma terceira apareceu depois da prisão do suspeito. No celular dele foram encontradas várias fotos de menores em cenas pornográficas. "Isso autorizou a prisão em flagrante delito por esse crime", explicou o delegado.

O jovem já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. "As investigações continuam para a identificação de novas vítimas, já que depois da prisão, várias outras vítimas ligaram para a delegacia denunciando Kenedy", contou o delegado, que também vai apurar o envolvimento de outros integrantes do grupo no aplicativo.

O acusado vai responder por estupro de vulnerável e armazenamento de fotografia contendo cenas pornográficas envolvendo criança e adolescente, crime este previsto no art. 241 B do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

(Fonte: PJC)

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