O governo da Bahia fez uma proposta para adquirir os 40 vagões do Veículo Leve Sob Trilhos (VLT) de Mato Grosso por R$ 600 milhões. No entanto, o Executivo estadual mato-grossense teria pedido R$ 1,2 bilhão pelo maquinário. As informações são do site ‘A Tarde’, do estado baiano.
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Os vagões foram adquiridos pela gestão estadual mato-grossense por R$ 497 milhões, em 2012, e o valor que atinge a casa dos bilhões leva em consideração a inflação e a correção monetária.
Ainda segundo o portal de notícias, a negociação iniciou em setembro do ano passado e está sendo mediada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), através de um Grupo de Trabalho (GT), mas os governadores dos dois estados, Mauro Mendes (UB) e Jerônimo Rodrigues (PT), ainda não chegaram a um consenso sobre os valores.
Para dar fim ao impasse, o TCU propôs que os trens fossem adquiridos por R$ 900 milhões pelo governo baiano. Contudo, a gestão estadual daquele estado considera o valor muito acima.
Especialmente depois que um estudo sobre o estado de conservação dos maquinários feito pela empresa CCR, que gere o metrô de Salvador, concluiu que o valor original fosse reduzido em 30% por conta da depreciação. Isso porque os vagões têm vida útil de 30 anos e estão há 12 anos parados e armazenados na Central do modal, em Várzea Grande.
Na Bahia, o VLT será implementado no subúrbio de Salvador. Já na capital mato-grossense, os vagões foram adquiridos e algumas obras chegaram a ser realizadas, nas proximidades da realização da Copa do Mundo de 2014, mas o empreendimento nunca foi concluído. Dessa forma, o modal foi substituído pelo Bus Rapid Transit (BRT), por decisão do governo estadual, e as obras já estão sendo feitas em Cuiabá e Várzea Grande.
Procurado pelo HNT, o governo de Mato Grosso informou que o assunto da venda dos vagões é tratado diretamente com o TCU.
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