O secretário de Estado de Saúde (SES-MT), Gilberto Figueiredo (UB), tranquilizou os mato-grossenses quanto ao surto de febre maculosa. Segundo Figueiredo, diferente de outras regiões do país, e mesmo agregando um grande número de capivaras, ainda não há motivos para se preocupar. A pasta, contudo, já se adianta com políticas preventivas e inicia na próxima semana o monitoramento da doença.
"Nossa equipe está se aprofundando em um boletim epidemiológico regional para que a gente possa fazer um diagnóstico melhor dos riscos que temos aqui, muito provavelmente vamos estar divulgando isso semana que vem", explicou Figueiredo ao HNT, nesta sexta-feira (16), durante evento no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Durante toda a pandemia da covid-19, o governo efetuou publicações diárias informando a quantidade de casos de pessoas contaminadas, em tratamento e de óbitos. O secretário não especificou se o acompanhamento da SES se dará da mesma forma.
"Tecnicamente ainda não há motivo de preocupação mas estamos atentos a isso também", afirmou Gilberto.
Mais cedo, a médica pediatra e patalogista clínica, Natasha Slasserenko, falou sobre a importância de campanhas que alertem sobre os riscos da bactéria rickettsia rickettsii que ao infectar o carrapato-estrela pode transmitir a doença. A espécie de carrapato é frequentemente encontrada em capivaras.
“É importante que se divulgue a informação e façam campanhas porque por enquanto não temos casos descritos em Mato Grosso, mas podem ter pois temos tudo propício. Temos muitas capivaras, o vetor que é o carrapato-estrela e se chegar a bactéria aqui podemos vir a ter”, disse a médica no Jornal da Cultura.
A especialista também deu dicas de como evitar a contaminação. “As pessoas devem evitar tirar carrapatos com a mão, o recomendado é utilizar pinças ou durex. Além disso, é bom sempre estar bem protegido ao ir para essas áreas rurais ou que tenham animais que possam se tornar um hospedeiro do carrapato, utilizando roupas claras e de manga cumprida, usar botas de cano longo, fechar a superfície da calça ou coloca-la para dentro da bota", orientou Natasha Slasserenko.
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