O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) prendeu há pouco o ex-presidente da Câmara de Vereadores da Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima.
Alan Cosme/HiperNoticias
João Emanuel foi conduzido em caminhonete do Gaeco para o Centro de Custódia
Ele chegou às 17h25 no Centro de Custódia acompanhado de três policiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com uma camiseta branca e short estilo samba canção. Ele também levou duas peças de roupas em uma sacola e está andando normalmente, diferente do dia que foi fazer exames no IML.
João fez exames de corpo delito e foi levado rapidamente para o Centro de Custódia. Ele deve inicialmente ficar encarcerado na cela de Permínio Pinto, que foi preso devido possíveis irregularidades na pasta da Secretaria de Educação.
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Ele foi levado de apenas de bermuda e camisa social; em uma sacola ele levava mais algumas peças de roupa
De acordo com o Gaeco, a prisão preventiva foi decretada nos autos da ação penal resultante da operação Aprendiz, em virtude da reiterada prática criminosa do ex-parlamentar. Esta é a terceira vez em que João Emanuel é preso, segunda pelo Gaeco. A primeira prisão ocorreu em março de 2014.
Outros três pedidos de prisão contra João Emanuel estão sob análise, além da prisão domiciliar que ele estava cumprindo referente a Operação Castelo de Areia.
Ele se encontrava em prisão domiciliar por estar se recuperando de um procedimeno cirúrgico.
A Operação Castelo de Areia investiga organização que aplicava golpes oferecendo falsos empréstimos por meio de uma empresa de fachada, identificada Grupo SOY. João Emanuel é acusado de compor a quadrilha e ser um dos mentores do esquema.
"O crime acontecia da seguinte forma: o João Emanuel oferecia empréstimos altíssimos para empresários, pecuaristas e agricultores. Porém, para obter o empréstimo as vítimas teriam que depositar um valor como garantia.
Nesse mesmo processo, denominado Operação Castelo de Areia, o dono da empresa Soy, Walter Dias Magalhães, em depoimento, falou que João Emanuel planejava matar a juíza Selma Arruda. Ele contaria com a ajuda do presidiário Sandro Louco, líder do Comando Vermelho, em Mato Grosso. O motivo do crime seria as dificuldades que a magistrada estaria colocando no seu trabalho como advogado.
Por conta deste crime, o Ministério Público denunciou o ex-vereador João Emanuel Moreira Lima; o juiz aposentado Irênio Lima Fernandes (pai do ex-vereador); os empresários Walter Dias Magalhães Júnior, Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal e Marcelo de Melo Costa; o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima (irmão do ex-parlamentar); o contador Evandro José Goulart; e o comerciante Mauro Chen Guo Quin. O processo tramita na Vara Especializada Contra o Crime Organizado da Capital.
Aprendiz
João Emanuel também foi preso, pela primeira vez, sob a acusação de chefiar uma organização criminosa que atuava em crimes de falsificação, estelionato, corrupção e grilagem de terras. De acordo com as investigações do Gaeco, que desencadeou a "Operação Aprendiz" no final de 2013, João Emanuel estaria envolvido em um esquema de “grilagem” de terras.
Conforme os promotores do Gaeco, mesmo após a deflagração da Operação Aprendiz, que desbaratou um esquema do ex-vereador na Câmara Municipal de Cuiabá.
Operação Assepsia
O ex-vereador foi denunciado pelo MPE, e mais nove pessoas, por um esquema de venda de sentença organizado para conseguir a soltura de narcotraficantes internacionais da família Pagliuca.
Atualizada às 16h55 e 17h37
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