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Cidades Sábado, 05 de Setembro de 2020, 16:00 - A | A

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Sábado, 05 de Setembro de 2020, 16h:00 - A | A

CASO ALPHAVILLE

Família contrata legista do caso PC Farias para desqualificar laudo da Politec

RAYNNA NICOLAS

A família envolvida no assassinato de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, contratou um dos legistas mais famosos do Brasil para contestar a versão dos peritos da Politec. O parecer técnico de Fortunato Antônio Badan Palhares, datado de 18 de agosto, conclui que o laudo pericial de local não reflete a realidade das circustâncias da morte da adolescente. 

Reprodução

badan palhares

 Badan Palhares, legista contratado para analisar caso Isabele.

Um dos argumentos de Badan, conhecido nacionalmente por ter trabalhado no caso PC Farias, é que os peritos desconsideraram a movimentação do corpo de Isabele para as tentativas de reanimação, orientadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

"Os indícios relatados não refletem ser os existentes no momento da morte dessa menor", avaliou o especialista. 

Na quarta-feira (2), a Polícia Civil de Mato Grosso indiciou o empresário M.M.C., por homícidio culposo. Já a filha dele, uma menor de idade, autora do disparo que matou Isabele, deve responder por ato infracional análogo a homicídio doloso.

Com o fim dos procedimentos policias, o empresário, que alegou "sérios prejuízos financeiros" e pediu o parcelmaneto da fiança, conta com nomes de peso para reverter o que concluiu as investigações. 

Com base nas manchas de sangue, a perícia oficial constatou que o corpo de Isabele não foi movido. O laudo demonstrou que a atiradora, de 14 anos, disparou contra Isabele quando estava dentro do banheiro, de frente para a vítima, em uma distância de 20 a 30 centímetros. Isabele, que morreu instantaneamente, teria apenas caído para trás. 

Já pela versão da perícia encomendada pela família, as manchas de sangue possuem o mesmo padrão e evolução temporal, formando uma trilha representativa do deslocamento do corpo da vítima. 

O legista

Fortunato Antônio Badan Palhares, mais conhecido como apenas Badan Palhares, ficou nacionalmente conhecido após trabalhar no caso do assassinato de Paulo César Farias (PC Farias) e a namorada, Suzana Marcolino, em 1996.  PC era tesoureiro do então presidente Fernando Collor e estava envolvido nos esquemas de corrupção do governo. 

De acordo com a versão pericial de Palhares, que à época do crime já era considerado referência no Brasil, a motivação do crime teria sido passional. Suzana teria matado PC por ciúmes e depois se matou.

No entanto, uma série de erros foram identificados, como a ausência de manchas de sangue de Suzana na arma e a altura de Suzana, 1,57m, dez centímetros a menos que o alegado pelo Dr. Badan Palhares. 

Dessa forma, os resultados foram desconsiderados por investigações posteriores que apontaram um duplo homícidio, sob suspeita de queima de arquivo. 

Palhares também é Professor Doutor ligado ao Departamento de Medicina Legal da Universidade de Campinas (Unicamp). 

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