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Cidades Sexta-feira, 04 de Janeiro de 2013, 18:32 - A | A

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Sexta-feira, 04 de Janeiro de 2013, 18h:32 - A | A

PROTESTO

Estudantes vão às ruas exigindo transporte gratuito irrestrito e revogação do aumento da tarifa

Alunos engrossam o coro das entidades civis contra reajuste de 10% na tarifa do transporte coletivo

KARINE MIRANDA

Após entidades civis se mobilizarem via nota de repúdio para que haja revogação da tarifa do transporte coletivo na capital, reajustada em quase 10% no último dia 28, os estudantes também resolveram engrossar o coro de exigências. Agora, os alunos pedem para que haja transporte gratuito irrestrito.

Mobilizados pela rede social facebook, os estudantes planejam para próxima quarta-feira (9) um ato na Praça Alencastro em frente à Prefeitura, centro de Cuiabá, para exigirem ampliação da gratuidade do transporte e revogação do reajuste da tarifa que passou dos R$2,70 para R$2,95.

De acordo com informações dos representantes do Centro Acadêmico (CA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é necessário à ampliação do Passe-livre, principalmente diante das crescentes limitações colocada pela MTU aos estudantes.

“A restrição de horários e datas para o uso do Passe Livre, e a tentativa de não conceder o beneficio aos estudantes bolsistas da UFMT alegando que os mesmos possuem condições de pagar pelas passagens com dinheiro da bolsa” são algumas das muitas reclamações dos estudantes, segundo informações do CA.

Divulgação/Facebook

Estudantes vão às ruas exigindo transporte gratuito irrestrito e revogação do aumento da tarifa

O passe livre é assegurado pela nº 4.141 que vigora em Cuiabá desde 17 de dezembro de 2001. A determinação é de que podem usufruir da gratuidade estudantes que residam a mais de dois quilômetros da unidade escolar na qual está matriculado, no entanto, os estudantes têm direito a duas passagens por dia, para ir e voltar da unidade de ensino.

Em Cuiabá, atualmente, quase 40% da população utiliza o Passe Livre, enquanto em Várzea Grande, os estudantes tem direito somente a meia gratuidade.

Além da ampliação da gratuidade e do protesto, os estudantes pretendem realizar uma panfletagem no próximo domingo (6) para chamar a população para o ato na praça e esperam discutir com o prefeito “as problemáticas que envolvem o valor abusivo da passagem e a situação precária do transporte publico para seus trabalhadores”.

Vale lembrar que além dos alunos, 40 entidades emitiram nota de repúdio contra o aumento da tarifa de ônibus.

Entidades como Associação dos Docentes da UFMT (ADUFMAT-SSIND), Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Socialismo e Liberdade (Psol), Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor), entre outros assinam o documento que assegura que “O aumento na tarifa significa a exclusão de milhares de trabalhadores do direito de se locomover com o transporte público. Uma atitude política que só favorece os empresários do transporte”, finaliza.

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