O secretário-chefe da Casa Civil, deputado Fábio Garcia, disse que Mato Grosso espera o envio de R$ 18 milhões pelo governo federal para o combate aos incêndios florestais que atingem praticamente todo território mato-grossense e os três biomas que cortam o Estado, a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. Recurso deve ser destinado após a aprovação do plano de trabalho que foi criado diante do reconhecimento pela União de emergência em 58 municípios de Mato Grosso.
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"Estamos na espera do Governo Federal aprovar o nosso plano de trabalho e enviar aproximadamente R$ 18 milhões para que a gente possa contratar mais aviões, carros pipa e equipamentos de proteção individual (EPI). Tem um plano de trabalho a espera do Governo Federal e o ministro Flávio Dino poderá nos ajudar a aprovar esse plano de trabalho (sic)", disse Garcia, em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa.
Segundo o secretário-chefe, os inúmeros incêndios espalhados pelo Estado são de origem natural, acidental e criminosa e 17 pessoas já foram presas por causar o fogo. O combo alta temperatura, tempo seco e falta de chuva, segundo Garcia, é um "combustível para que os incêndios se alastrem com facilidade".
"Estamos na maior seca da história do Brasil e uma das maiores estiagem do estado de Mato Grosso. Aqui na Baixada Cuiabana estamos há 150 dias sem chuva. Temos hoje incêndio em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará, Bolívia, Chile, Peru, Califórnia. Existe uma crise hídrica mundial afetando a todos nós", asseverou.
"A gente tem milhares de focos de incêndios espalhados por todo estado de Mato Grosso. Agora, imagine um estado que não chove há tanto tempo, massa seca gigantesca, alguém vai e coloca fogo, isso espalha muito rápido. Como é que o Corpo de Bombeiros vai combater? Mesmo assim, decretamos estado de emergência, colocamos os municípios com situação mais emergencial e essa situação foi reconhecida", explicou.
O reconhecimento da situação de emergência em 58 cidades de Mato Grosso foi publicada no Diário Oficial da União (Dou). Ainda não há previsão de quando o plano de trabalho será aprovado e o recurso enviado para o combate aos incêndios.
Enquanto isso, a população também sofre com as consequências do calor, da baixa umidade e da condição insalubre do ar, como é o caso de Cuiabá.
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