Uma semana depois da morte da estudante de Psicologia da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Ana Clara Benevides, de 23 anos, durante o show da cantora norte-americana Taylor Swift, no Rio de Janeiro (RJ), a empresa Time For Fun (T4F), responsável pelo evento, reconheceu o erro, pediu desculpas e somente agora ofereceu assitência à família da jovem. Até então, a T4F não havia se pronunciado, nem mesmo oferecido auxílio para o translado do corpo da estudante, que é natural de Mato Grosso do Sul (MS), para ser sepultado.
O fato ocorreu na primeira apresentação da cantora norte-americana no Brasil, no dia 17 de novembro, e gerou repercussão mundial e comoção.
"Nosso foco estava em incorporar os aprendizados que tivemos. Infelizmente, pela primeira vez em mais de quarenta anos de atuação, tivemos uma fatalidade em um evento organizado pela Time For Fun. Estamos absolutamente desolados, muito tristes com a perda da jovem, da Ana Clara. Apesar do pronto-atendimento e de todos os esforços realizados pelas equipes médicas no evento e no hospital. À família de Ana Clara, quero expressar os nossos mais sinceros sentimentos. Coloco aqui a nossa disposição em prestar assistência no que for necessário", disse.
Por meio de um vídeo compartilhado nas redes sociais, o CEO da T4F, Serafim Abreu, disse que poderiam ter tomado medidas que pudessem evitar a morte de Ana Clara Benevides, como criar locais de sombra nas áreas externas, alterar o horários dos shows inicialmente programados, enfatizar mais a permisão de ingressar com copos de água descartáveis.
"Reconhecemos que poderíamos ter tomado algumas ações alternativas adicionais a todas as outras que fizemos. Esse aprendizado nos fez incorpar novas práticas para eventos em dias de calor extremo, como fizemos imediatamente nos shows seguintes. De qualquer forma, quero aqui pedir desculpas a todos que não tiveram a melhor experiência possível".
Serafim Abreu também se desculpou pela demora em emitir um posiciomento, o que causou revolta de muitos fãs e população em geral que acompanhou o acontecimento e desdobramentos da morte da jovem. A empresa não se prontificou em ajudar no translado do corpo de Ana Clara Benevides, e familiares criaram uma vaquinha online, que contou com ajuda de amigos e outros fãs, para que a jovem fosse levada para Mato Grosso do Sul, estado onde mora sua família e onde foi sepultada.
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"Nós sabemos da enorme responsabilidade que temos ao organizar um evento desse porte. Por isso não economizamos esforços e recursos para seguir sempre as melhores praticas mundiais do setor para garantir conforto e segurança para todos", finalizou.
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