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Cidades Sexta-feira, 04 de Outubro de 2013, 10:19 - A | A

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Sexta-feira, 04 de Outubro de 2013, 10h:19 - A | A

SERVIDORES PÚBLICOS

Após 2 meses do fim da greve, governo paga adicional para agentes

Bastaram 17 dias de paralisação para o governador Silval Barbosa firmar acordo com a categoria no Estado

ELIANA BESS







Dois meses após o fim da greve dos servidores do sistema penitenciário de Mato Grosso, o governo começa a pagar insalubridade aos profissionais. O critério foi um dos itens reivindicados pela categoria e que desencadeou a greve em 27 de julho.

Bastaram 17 dias de paralisação para o governador Silval Barbosa firmar acordo com a categoria no Estado. É fato que alguns itens do acordo não foram atendidos até o momento, mas estão sendo agilizados.
A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado que circulou nessa quinta-feira (3).

O adicional de insalubridade foi em cumprimento ao mandado de segurança ganho pelo sindicato da categoria e consequentemente o que dispõe a Lei Complementar 502/2013. O valor a ser pago, retroativo a agosto deste ano, será de R$ 100,00.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Profissionais do sistema penitenciário realizaram greve em julho e agosto

A compra de armas também já foi concluída e está sendo entregue às unidades prisionais. A continuidade dos cursos de capacitação, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), João Batista Pereira de Souza, é que não é feita por conta da falta de munição.

Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humano, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, a compra de munição depende de autorização do Exército, pois trata-se de tramitação legal do processo.

“Mesmo assim o trabalho não parou. Ontem (2) mesmo entregamos 50 capacitações em Cáceres, com apoio do poder judiciário e da polícia federal (ambos de Cáceres) e do Exército. O mais importante é que da data (do acordo) para cá não deixamos de capacitar nenhuma turma. Mesmo sem munição, tivemos apoio dos órgãos”, destacou.

PROGRESSÃO DE CARREIRA

Outro item reivindicado à época, foi em relação à mudança de categoria para nível superior. O sindicato já protocolou três nomes para criação da comissão para cuidar do assunto. A comissão será responsável pelos critérios a serem aplicados na progressão da carreira e posteriormente, criar a minuta de projeto de lei. Cerca de 2.500 agentes penitenciários aguardam a progressão.

De acordo com o secretário de Administração Francisco Faiad, o governo também tem os três nomes para participar da comissão. “Já estamos resolvendo”, pontuou.

“A princípio a categoria está tranquila, entende que alguns itens demandam mais tempo para providências. Se o governo atender tudo certinho, estamos tranquilos”, disse João Batista.

GOVERNO DEVE

O governador Silval Barbosa ainda não atendeu o acordo quanto à criação da Corregedoria, a regulamentação da Escola Penitenciária e a mudança de nível superior. No caso do nível superior, a comissão citada no texto cuidará do assunto.

Mesmo divulgando o pagamento de insalubridade retroativo a agosto, no valor de R$ 100,00, o governo não fez os devidos levantamentos para classificar o grau de insalubridade, que depende de uma equipe visitar in loco cada unidade para avaliar.

O secretário de Administração Francisco Faiad, informou que embora a SAD tenha quadro próprio, é insuficiente para atender a demanda. “A equipe é pequena, por isso vamos buscar profissionais de fora para agilizar o trabalho da perícia. Uma empresa deverá ser licitada para fazer o trabalho”.

Assessoria/Divulgação

Pedido de perícia depende de licitação de empresa para atender reivindicação sobre insalubridade

A categoria apresentou proposta em três níveis que correspondem a R$ 100,00, R$ 180,00 e R$ 370,00. Sem avaliação, o pagamento será com base no menor valor. Com base na perícia será identificado o valor do percentual para adequar a insalubridade.

“Está tudo tranquilo, o acordo firmado com a categoria está em andamento. O mais complicado é definir o quadro para a perícia nas unidades penitenciárias”, apontou Faiad.

A criação da Corregedoria, de acordo com outro secretário, o de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, também é o mais complicado, porque depende de Projeto de Lei e deve estar no Estatuto da Categoria. Como eles não tem Estatuto, instituímos uma Comissão Processante e já eliminamos 25 processos com punições”.

Quanto à regulamentação da Escola Penitenciária, o secretário Luiz Antônio informou que estão reformatando e terá sede própria na PCE (Penitenciária Central do Estado). Atualmente atende em locais provisórios.

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