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Cidades Quinta-feira, 02 de Abril de 2020, 16:45 - A | A

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Quinta-feira, 02 de Abril de 2020, 16h:45 - A | A

DEVIDO PANDEMIA DO COVID-19

AMM orienta prefeitos a não demitir professores interinos

DA REDAÇÃO

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, saiu em defesa dos professores interinos que não tiveram os contratos renovados e está orientando os prefeitos a não demitir os professores interinos dos municípios. O gestor ressalta que neste período em que as aulas estão suspensas, o momento é de solidariedade com os professores.

Alan Cosme/HiperNoticias

neurilan fraga

 

Por outro lado, o Governo Federal está sinalizando os recursos para suprir as áreas essenciais, não somente a saúde, mas também a educação.  “Vale destacar que muito pouco dos recursos anunciados pelo Governo Federal chegaram às prefeituras”, assinalou. Fraga avalia que os municípios estão na linha de frente no combate à disseminação do coronavírus e a preservação da saúde das pessoas é prioridade.

“É uma questão humanitária no momento em que a pandemia estabeleceu também uma crise econômica financeira. As demissões vão criar mais dificuldade para estas pessoas e as suas famílias, pois não vão encontrar outro emprego agora, lembrando que se sair de casa para procurar emprego estarão colocando em risco a própria saúde e também de seus familiares, principalmente dos idosos e de outros grupos de risco”, alertou.

As lideranças políticas, na sua opinião, têm que ter mais sensibilidade e um entendimento melhor do que o mundo todo está vivenciando neste momento, antes de tomar as decisões e medidas que geram insegurança e mais sofrimento para as pessoas.

O presidente da AMM destaca que essa situação vem chamando atenção. Os professores efetivos estão preservados e vão receber os seus salários normalmente, enquanto os interinos estão sendo tratados de maneira diferente. “Estes profissionais da educação têm que ter o mesmo direito. É importante que sejam tratados com  igualdade, pois merecem todo o respeito das autoridades e de toda a sociedade”, argumentou. São milhares de professores tanto na rede estadual quanto municipal contratados de forma temporária. E agora muitos deles estão ameaçados de perder o emprego.

ALMT sai em defesa

A Assembleia Legislativa também saiu em defesa dos professores contratados e interinos. Durante a sessão ordinária desta quarta-feira, o presidente do Legislativo,  Eduardo Botelho, criticou a decisão tomada pela Secretaria de Educação de suspender os contratos. Ele também considera que não é justo e disse que  é um contrassenso neste momento.

”Os funcionários das empresas estão todos em casa e ninguém falou nada de não pagar salários. É um momento diferente e acho que o governo tem que rever isso, não é ir dizendo vai embora, quando puder a gente chama você, que história é essa?”, questionou Botelho.

Argumentou ainda que é uma dificuldade atrás da outra. “Eu acho um mau exemplo que o governo está fazendo de suspender o contrato dessas pessoas agora. “Não tem sentido, o governo, com essa visão estreita, insensível, desumana, desamparar milhares de trabalhadores que são os contratados temporariamente”, disse Botelho.

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"Não é justo, não concordo. O governo deve rever isso", diz Botelho sobre suspensão de contrato

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