Terça-feira, 10 de Junho de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,56
euro R$ 6,36
libra R$ 6,36

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,56
euro R$ 6,36
libra R$ 6,36

Cidades Sexta-feira, 17 de Março de 2017, 15:16 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 17 de Março de 2017, 15h:16 - A | A

UFMT

Alunos protestam contra professor de medicina acusado de injúria racial

CAMILLA ZENI

A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) amanheceu na quinta-feira (16) com diversos cartazes em protesto ao retorno do professor Herbert Monteiro da Silva, de 62 anos. Ele foi preso no dia 6 de março, em flagrante, acusado de injúria racial contra o porteiro do prédio onde mora.

  

Reprodução

Protesto UFMT racismo bloco de Medicina

 

Herbert, que também atua como médico cardiologista, retornou às atividades acadêmicas apenas nessa quinta-feira e encontrou diversos cartazes com dizeres de ordem contra a postura do docente. “Professor, o seu racismo não cabe em nossas salas”, dizia um cartaz pregado na parede.

 

A ação no bloco de Medicina foi organizada pela Frente Feminista da UFMT, que se manifestou contrária à ação e indignada com a falta de repercussão do assunto no âmbito universitário. Além dos cartazes com frases como “Não adianta ter mestrado e doutorado e não respeitar o porteiro #RacistasNãoPassarão”, os manifestantes também fizeram barulho no bloco da instituição, com um “batuque”.

  

Segundo a Assessoria de Comunicação da UFMT, o protesto contra o professor foi pacífico e teve acompanhamento da diretora da Faculdade de Medicina, Bianca Borsatto Galera.

 

O docente foi preso em flagrante, no início do mês, após chamar o porteiro de seu prédio, Carlos Alexandre de Souza, de “preto safado e vagabundo”. O caso aconteceu quando o médico saía com o carro na garagem do edifício onde mora, no bairro Jardim Mariana, em Cuiabá. Ele teria se recusado a utilizar o controle eletrônico do portão, conforme acordado em uma reunião de condomínio, e se irritado com a demora do porteiro em abri-lo de forma manual.

 

Moradores que estavam por perto ouviram Herbert se dirigir a Carlos de maneira ríspida e acioaram o síndico do prédio, que é advogado. Ele, por sua vez, chamou a polícia. Na ocasião, o professor negou as acusações. Ele chegou a ser preso, mas pagou fiança de R$5 mil e responde ao crime em liberdade.

 

Injúria x racismo

Ainda há confusão quando se fala nos crimes de injúria racial e racismo. O ato de ofender a honra de alguém tentando inferiorizá-lo por questões de cor, raça, religião ou origem, por meio de ofensas, como foi o caso do professor com o porteiro, é considerado injúria racial. Para esse crime a justiça estabelece pena de reclusão de um a três anos, sendo possível o pagamento de fiança e prescrição da pena após oito anos.

 

Já o crime de racismo atenta contra um grupo de pessoas, atinge a uma coletividade, discriminando, então, a todos de uma mesma raça. Ao contrário da injúria, racismo é crime inafiançável e imprescritível.

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Álbum de fotos

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros