A médica oftalmologista Letícia Franco, 38 anos, portadora de uma doença crônica rara, morreu na madrugada desta quinta-feira (05), em Cuiabá. A história da profissional ganhou repercussão nacional quando ela declarou que se submeteria a um procedimento na Suíça para ter morte assistida, a eutanásia.
Diagnosticada desde 2011 com a síndrome de Ásia, a médica viu seu quadro clínico piorar com o passar dos anos. Ela revelou, inclusive, que tomava morfina a cada quatro horas para se aliviar das dores que sentia.
A condição médica de Letícia, que não permitia cura, uma vez que a doença é autoimune, fez com que ela se inscrevesse para um programa de morte assistida fora do Brasil. Algum tempo após divulgar que passaria pelo procedimento, contudo, retomou contato com um antigo namorado e desistiu da eutanásia.
O reencontro entre os dois se deu por meio de uma chamada, realizada em março de 2018. Em junho daquele ano, os dois já estavam casados no civil.
A história de amor que fez com que a médica desistisse do procedimento ganhou as redes sociais à época.
Recém-descoberta, a síndrome de Ásia ainda é alvo de muitos levantamentos científicos. No caso de Letícia, segundo relato da própria médica, ela teria desenvolvido o caso quando rompeu suas próteses de silicone na década de 90.
À BBC Brasil, ela afirmou que na época o silicone utilizado ainda não era feito com material inerte ao organismo. Dessa forma, o corpo teria sido impactado com o rompimento das próteses.
O velório da médica está sendo realizado na Capela Dom Bosco, em Cuiabá. O sepultamento de Letícia está programado para ser realizado na tarde desta quinta-feira.
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