O processo, que foi aberto pela deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), ainda corre em sigilo e sem documentos públicos. A informação foi divulgada pelo UOL nesta quinta-feira, 3.
Anteriormente, a deputada já tinha questionado a permanência de Heredia no Brasil por meio de seu perfil no X (antigo Twitter). "'É uma questão de caráter humanitário', disse o ministro Lewandowski ao justificar o asilo concedido à ex-primeira-dama do Peru, condenada por lavagem de dinheiro e em tratamento contra um câncer. Humanidade e benevolência que, curiosamente, não se aplicam aos presos políticos do 8 de janeiro no Brasil".
Asilo diplomático gerou atrito para o governo
A ex-primeira dama peruana chegou ao Brasil em 16 de abril. Ela e o marido, ex-presidente Ollanta Humala, foram condenados a 15 anos de prisão em julgamento relacionado à Operação Lava Jato.
O ex-presidente peruano foi à audiência no tribunal e, após a condenação, permaneceu preso. Nadine Heredia, por sua vez, não compareceu. Após o veredito, ela se dirigiu à embaixada brasileira com o filho Samir Mallko Ollanta Humala Heredia e pediu asilo.
O governo brasileiro concedeu asilo sob a justificativa de "proteção humanitária". Heredia alega enfrentar um câncer e ser vítima de perseguição política.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.