"Esses fatos, que atingem uma camada da população com um elevado grau de vulnerabilidade, têm que ser apurados. Mas isso não impede, obviamente, que para o governo não seja propício, ou de bom tom", afirmou o senador.
A declaração ocorreu em entrevista coletiva antes da participação do senador em um painel Seminário de Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia do Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE).
Fabiano diz estar comprometido com o governo do presidente Lula, mas que é favorável à abertura da CMPI. O senador ainda diz que está com a consciência tranquila com relação à assinatura do requerimento e que o partido lhe dá autonomia para que possa se manifestar. "Não posso falar pelos meus colegas porque isso é pessoal de cada um", completa Fabiano.
O objetivo da CPMI é reunir deputados e senadores para apurar um esquema no Ministério da Previdência causada por um esquema que gerou R$ 6,3 bilhões em cobranças indevidas entre 2019 e 2024.
O escândalo provocou a saída do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, acusado de omissão. Ele foi indicado pelo Ministro da Previdência, Carlos Lupi.
O Estadão entrou em contato com o senador Fábio Contarato, mas não havia obtido uma resposta até a publicação deste texto, o qual será atualizado assim que for recebida.
(Com Agência Estado)
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