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Brasil Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021, 10:50 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021, 10h:50 - A | A

"AGRO É FOME"

Sede da Aprosoja Brasil é alvo de protestos de sem-terra em Brasília

Via Campesina, MST e outras entidades assumiram a autoria e disse tratar-se de protestos contra a fome

JUSTINA FIORI
DA REPORTAGEM / CUIABÁ

O prédio que abriga a Aprosoja Brasil (Associação de Produtores de Soja) foi alvo na manhã desta quinta-feira (14) de ataques de movimentos populares ligados à questão da terra. O presidente da entidade é o produtor de Sinop, Antonio Galvan, um dos líderes dos movimentos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro para o dia 7 de setembro passado.

Os ataques incluíram a pichação do prédio com frases como “Soja não enche prato”, “Bolsonaro é fome”, “Aprosoja é fome”, “Agro é Morte”. A porta do prédio chegou a ser arrombada.

As pichações estão dentro e fora do prédio. As Organizações da Via Campesina Brasil assumiram a autoria dos ataques, e afirmaram se tratar de protestos contra o aumento da fome no Brasil e contra o protagonismo do agronegócio, que não resulta na redução da fome, da miséria e dos preços dos alimentos.

Ainda segundo a Via Campesina, a ocupação faz parte da “Jornada Nacional da Soberania Alimentar: Contra o Agronegócio para o Brasil não passar fome”.

A ação contou com a participação de cerca de 200 camponeses.

Participaram da ação o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Pastoral da Juventude Rural (PJR), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e Movimento das Pescadoras e Pescadores Artesanais (MPP).

Procurada, a Aprosoja ainda não se manifestou oficialmente sobre o ato.

LEIA MAIS: Presidente da Aprosoja protesta em cima de trator na sede da Polícia Federal

PROTAGONISMO

Antônio Galvan assumiu destaque na véspera dos protestos bolsonaristas do dia 7 de setembro por sofrer medidas de buca e apreensão da Polícia Federal na sede da entidade e na sua residência, em Sinop. Ele é suspeito de ter financiado as mulicias digitais no compartilhamento de mensagens de ódio contra ministros do Supremo Tribunal Federal.

Ele nega as acusaões.

OUTRO LADO

Até a pubicação da reportagem a entidade ainda não havia se posicionado oficialmente sofre o protesto.

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