"A liberação dos cultivos aconteceu após os resultados das análises demonstrarem que as concentrações de toxina diarreica nos cultivos de moluscos bivalves da região estão dentro dos limites de segurança para o consumo humano. As análises vêm sendo repetidas semanalmente desde a interdição do município, no dia 2 de agosto, e a desinterdição acontece após dois resultados negativos consecutivos", disse em nota.
No tocante ao município de Porto Belo, a secretaria liberou a retirada, comercialização e o consumo de ostras do município de Porto Belo, mantendo a interdição para os cultivos de mexilhões, vieiras e berbigões.
No comunicado, o gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria, Sérgio Winckler, explica que para a liberação dos mexilhões ainda é necessário mais um resultado negativo para presença da toxina: "Existem diferenças nos sistemas de filtração dos moluscos. A ostra concentra menos toxinas, por isso foi possível a sua liberação antes dos mexilhões", disse.
Os cultivos de ostras e mexilhões de Balneário Camboriú seguem interditados e só serão liberados após dois resultados negativos e consecutivos. Segundo Sérgio Winckler, os últimos resultados de análises e contagens já demonstram uma diminuição na concentração de microorganismos produtores de toxinas e na concentração dessas toxinas na carne dos moluscos.
A toxina diarreica, quando consumido por seres humanos, pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
(Com Agência Estado)
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