A Rede da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva tentará unificar seu discurso sobre a aliança com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e evitar dissidências em massa. Um encontro convocado para domingo em Brasília buscará convencer os descontentes a sufocar os protestos e construir argumentos para defender a aliança, principalmente nas redes sociais, onde deve enfrentar o que chama de "guerrilha petista". Para manter a defesa de que já é um partido, a Rede vai fazer uma nova coleta para mostrar o apoio na população.
As divergências ficaram evidenciadas já na madrugada seguinte à decisão do TSE quando em um grupo reservado e mais próximo à ex-ministra falou da possibilidade. Segundo um dos presentes, integrantes da executiva como André Lima, Marcela Moraes e Maria Alice Setúbal, uma das herdeiras do Itaú, manifestaram contrariedade. O marido de Marina, Fábio Vaz de Lima, foi outro a resistir ao gesto. O deputado Walter Feldman (ex-PSDB), e os dirigentes Pedro Ivo Batista, Bazileu Margarido e João Paulo Capobianco apoiaram. Os contrários aceitaram a posição e têm apoiado Marina após o anúncio.
|
Antecipando o espírito da reunião, Marina disse respeitar a posição de aliados que não concordaram com a ida dela para o PSB, mas esperar que eles se convençam, ainda que no futuro. "O esforço que eu e o Eduardo estamos fazendo é de quebrar a velha política. Se elas (as pessoas) depois se convencerem disso, voltarão", disse.
Mesmo sem a formalização, o grupo seguirá agindo como partido. Ontem, entrou no ar um novo site, em versão beta, no qual há até pedido de doação de recursos. O texto na página afirma que "a #Rede busca romper com um dos fatores que mais comprometem a política: a relação entre partidos e grupos de interesse que os financiam". Questionado pelo Estado, o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, disse que, em análise preliminar, não há problema na iniciativa.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.
Carlos Nunes 11/10/2013
Essa aliança é uma nova esperança para o Brasil; e o ideal seria o Eduardo Campos para presidente e a Marina para vice. Mas... até outubro de 2014, muita coisa ainda pode acontecer. Quanto à guerrilha, eles vão começar a espalhar, principalmente no nordeste e nas regiões mais pobres que: Eduardo e Marina vão acabar com a bolsa-família. Bolsa-família, em muitas regiões, virou moeda de troca por votos, infelizmente. Seria bom até essa aliança, começar a fazer uma proposta para melhorar a Bolsa-família; junto com ela dar para o pai e mãe de família uma qualificação que permita caminhar com os próprios pés. O que é melhor DAR O PEIXE ou ENSINAR A PESCAR? Bem, dando o peixe cria-se em "curral eleitoral" permanente - é voto garantido.
1 comentários