A prisão de Ambrózio ocorreu no estacionamento de um supermercado de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. As investigações que levaram a polícia até Ambrózio começaram após a mulher dele procurar a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) para tirar a segunda via de documentos de seus filhos. Toda sua família, a mulher de Ambrózio, de 32 anos, e seus dois filhos, de 12 e 15 anos, utilizavam documentação falsa.
"Esse indivíduo já foi um dos chamados 'Sintonia Geral da Rua', atuando lado a lado com nomes conhecidos", disse ao Estadão o coronel Valmor Racorti, comandante dos batalhões de Choque da PM de São Paulo. "Trata-se de um criminoso das antigas, com relevância e respeito nas ruas."
Após localizarem Ambrózio no estacionamento do supermercado, os policiais foram até a casa dele e apreenderam uma pistola com a numeração raspada, três veículos e diversos aparelhos celulares. O líder do PCC foi autuado em flagrante pelos crimes de uso de documento falso e posse de arma de fogo com numeração suprimida, cujas penas, somadas, podem chegar a 12 anos de reclusão.
Além disso, foi cumprido um mandado de prisão expedido em 2016 pela 1.ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, decorrente de condenação a 16 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa e associação para o tráfico de drogas.
"Esta prisão representa um duro golpe contra o crime organizado, pois retira das ruas um dos principais articuladores da facção fora do sistema prisional", afirmou a delegada da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, Eliane da Silva Moraes.
(Com Agência Estado)
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