Tadeu, coronel da Polícia Militar de São Paulo, foi deputado entre 2018 e 2022 e acabou não conseguindo os votos necessários para renovar o mandato. Ele é suplente do PL no Estado.
Durante o mandato na Câmara, Tadeu atuou como defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi à tribuna do plenário da Casa discursar contra o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vencedores da disputa ao Palácio do Planalto naquele ano.
Em 2019, Tadeu rasgou um cartaz em uma exposição sobre o racismo na Câmara na véspera do Dia da Consciência Negra. Ele arrancou da parede, rasgou e pisou em uma imagem do cartunista Carlos Latuff, em que aparecia um policial, com uma arma fumegante na mão, e um rapaz negro estendido no chão, algemado e com a camisa do Brasil. No cartaz, lia-se a frase "o genocídio da população negra".
Em entrevista ao Estadão naquele ano, disse "não se arrepender" do feito. "Quem foi atacada foi a Polícia Militar", afirmou.
Nesta terça-feira, Zambelli disse que estar fora do Brasil há alguns dias e que vai morar na Europa, onde tem cidadania. A ideia, segundo ela, é atuar pelo fortalecimento da direita nos países da região e "resistir, voltar a ser a Carla que eu era antes das amarras que essa ditadura nos impôs".
Em nota enviada à imprensa, a deputada não informou a data oficial do início de sua licença, mas que está preparando a documentação à Mesa Diretora da Câmara.
(Com Agência Estado)
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