Forças táticas da Polícia Militar atuam na região e bombas de efeito moral foram disparadas para dispersar os manifestantes. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), a polícia foi mobilizada para acompanhar o ato dos moradores, e que não tinham informações de intercorrências.
O protesto desta quarta-feira ocorre depois que sete pessoas foram presas na manhã de segunda-feira, 8, em uma operação conjunta entre o Ministério Público do Estado de São Paulo, a Polícia Militar e a Polícia Civil realizada com o objetivo de prender chefes de tráfico de drogas na Favela do Moinho. A operação foi um desdobramento da deflagrada no dia 6 de agosto de 2024 com o objetivo de desarticular ações do crime organizado na Cracolândia.
O alvo principal da operação foi Alessandra Moja, que se apresentava como líder comunitária e é irmã do traficante Leonardo Moja, conhecido como Leo do Moinho. Ele chefiava o tráfico no local e foi preso no ano passado.
Conforme o MPSP, descobriu-se que Leo do Moinho continuava a emitir ordens criminosas de dentro do presídio, com a finalidade de intimidar funcionários da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), na tentativa de impedir que as famílias residentes aceitassem indenização pelas suas moradias sob o falso pretexto de resistência da comunidade local.
MP aponta que favela era usada para armazenar e distribuir drogas
Conforme reportagem do Estadão, a comunidade da região central era o ponto prioritário para armazenar e distribuir drogas para a Cracolândia e outras áreas da cidade. De um lado, esse ecossistema abastecia dependentes químicos do centro e, na outra ponta, ajudava a financiar o Primeiro Comando da Capital (PCC).
(Com Agência Estado)
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