Se tudo isso for vendido, o certame poderá gerar R$ 3,846 bilhões de arrecadação para os cofres públicos. A oferta na bolsa será coordenada pelo Banco do Brasil.
Neste momento, ainda não há uma data para o leilão. Antes disso, o prospecto será examinado e autorizado pela CVM. A expectativa de mercado é que o certame ocorra no início do segundo semestre. Até lá, os termos da oferta podem passar por alterações. Por ora, outros detalhes do prospecto ainda não estavam disponíveis para consulta no site da CVM.
Incorporadoras e investidores têm muito apetite por Cepacs com o intuito de concretizar empreendimentos em terrenos que já foram adquiridos na região - que é o 'filé mignon' do mercado imobiliário paulistano.
Os Cepacs são títulos que permitem às incorporadoras erguerem prédios acima dos limites originais de cada bairro. Ou seja: eles viabilizam que um terreno receba edifícios mais altos, com mais apartamentos ou áreas comerciais. Já os recursos arrecadados pelos cofres públicos vão para obras de infraestrutura, urbanismo e moradias.
Ao dar entrada no pedido da oferta pública, a Prefeitura afastou uma das maiores preocupações do empresariado, que era uma possível subida no preço dos Cepacs a ponto de inviabilizar novos empreendimentos. No entanto, o valor definido pela Prefeitura ficou igual ao do último leilão, realizado em 2021.
Naquela ocasião, foram vendidos 10,3 mil títulos (83% do total), sem ágio, movimentando R$ 183 milhões. Já no leilão anterior, de 2019, houve um pico de procura que fez o valor disparar. Foram vendidos 93 mil títulos, com ágio de 170%, passando de R$ 6,5 mil para R$ 17,6 mil, e arrecadação de R$ 1,6 bilhão.
(Com Agência Estado)
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