Segundo os investigadores, o grupo tem ligação com a facção criminosa PCC e atua principalmente no centro e na zona sul da capital. Também foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão, e outras duas pessoas foram presas durante a operação, mas porque estavam foragidas - elas não têm relação com a quadrilha, diz a polícia.
Os nomes dos presos não foram divulgados. A reportagem procura representantes deles para que se manifestem sobre as prisões.
A investigação começou a partir de um assalto a um condomínio em Santa Cecília (região central de SP), em 13 de maio. Usando um carro de mesmo modelo e placa clonada de um morador, criminosos conseguiram entrar na garagem de um prédio situado na rua Doutor Gabriel dos Santos. Lá dentro, renderam funcionários e moradores e abriram o portão para a entrada de outros criminosos - eram dez ao todo, segundo a polícia. A quadrilha invadiu seis apartamentos e roubou joias, dinheiro e aparelhos eletrônicos.
O sistema de monitoramento e vigilância da portaria do prédio não funcionou porque, um dia antes, três criminosos haviam cortado os cabos de internet que alimentam os equipamentos. A polícia suspeita que o grupo tenha recebido informações de pessoas que trabalhavam no prédio.
Os criminosos, que usavam máscaras, luvas e silicone nas pontas dos dedos para não deixar impressões digitais, fugiram para cidades da região metropolitana, e a polícia começou a investigá-los.
Nesta terça-feira, na operação chamada Shalom, a Polícia Civil prendeu 15 acusados de integrar o grupo. As ordens de prisão foram cumpridas em Diadema, Cotia, Guarulhos, Osasco e Jundiaí. Junto com as duas outras pessoas presas em flagrante, o grupo foi levado para o Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco).
O bando é suspeito de praticar pelo menos três outros assaltos a condomínios na capital, de maio para cá. Em um dos arrastões foram roubados pelo menos R$ 3 milhões em joias e objetos eletrônicos.
(Com Agência Estado)
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