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Brasil Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 12:45 - A | A

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Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 12h:45 - A | A

APONTA IBGE

Oito em cada 10 quilombolas viviam com alguma precariedade no esgotamento ou coleta de lixo

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Os cidadãos quilombolas brasileiros vivem em situação de vulnerabilidade consideravelmente superior à média da população do País. Quase oito em cada dez quilombolas conviviam com alguma precariedade no esgotamento sanitário ou coleta de lixo, sendo que 4% viviam sem qualquer acesso a banheiro nem sanitário. Os dados são do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em todo o País, a população quilombola somava 1,330 milhão de pessoas, sendo 38,29% habitantes de áreas urbanas e 61,7% vivendo em áreas rurais. Nos Territórios Quilombolas oficialmente delimitados, 12,63% dos moradores estavam em situação urbana e 87,37% em situação rural.

Em 2022, 78,93% dos quilombolas conviviam com alguma forma de precariedade em relação ao abastecimento de água, à destinação do esgoto ou à coleta de lixo. A pesquisa considera como precariedade a ausência de abastecimento de água canalizada até o domicílio proveniente de rede geral, poço, fonte, nascente ou mina; ausência de destinação do esgoto para rede geral, pluvial ou fossa séptica; e ausência de coleta direta ou indireta por serviço de limpeza. Dentro dos Territórios Quilombolas, a fatia de pessoas habitando em meio a esse tipo de precariedade subia a 90,02%. Em contraste, na média de toda a população brasileira, essa fatia era bem mais baixa, de 27,28%.

Na média nacional, apenas 0,59% da população não tinha banheiro nem sanitário no domicílio, fatia que subia a 4,05% entre os quilombolas. Em todo o País, 9,10% dos brasileiros não tinham coleta direta ou indireta de lixo, proporção que avançava a 48,72% entre os quilombolas.

A taxa de analfabetismo desse grupo era quase o triplo da média nacional. Na média do Brasil, a taxa de analfabetismo foi de 7,00%, mas subiu a 18,99% entre as pessoas quilombolas.

Em áreas urbanas, a cada 92 homens quilombolas foram identificadas 100 mulheres quilombolas. Nas áreas rurais, eram 105 homens para cada 100 mulheres. Metade dos quilombolas tinham até 31 anos de idade, quatro anos a menos que a mediana nacional. Entre a população quilombola, 99,02% das crianças de até cinco anos de idade foram registradas em cartório.

(Com Agência Estado)

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