Em entrevista à CNN Brasil, Nunes defendeu um "julgamento justo" para o ex-presidente. "O grande desejo é de um julgamento imparcial, um julgamento justo, dentro do tempo adequado e sem acelerar, porque o que a gente não pode permitir, em hipótese alguma, é que no Estado Democrático de Direito você tenha um Judiciário sendo utilizado para perseguir qualquer pessoa", disse o prefeito.
O prefeito de São Paulo ainda defendeu as investigações da PF, mas não se manifestou sobre o ex-presidente. "A gente tem sempre o desejo e a torcida para que tenha evidentemente uma investigação contra qualquer pessoa que cometa algum delito, algum crime, e que, se essa pessoa tiver a culpa, que pague pelo que fez. Se não tiver, que seja inocentada", afirmou.
A Polícia Federal produziu um relatório de 170 páginas que detalha como Bolsonaro e o seu filho teriam atuado para tentar atrapalhar investigações da trama golpista. A corporação pediu o indiciamento dos dois políticos pelo crime de tentar obstruir o julgamento do caso. Bolsonaro deve ser julgado pelo STF a partir de 2 de setembro.
Bolsonaro já está inelegível até 2030, condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela Justiça Eleitoral. A ausência do ex-presidente na próxima eleição deixa em aberto quem vai representar a direita na disputa pela Presidência. Um dos cotados é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Caso Tarcísio decida concorrer ao Planalto, ele deixaria de disputar uma reeleição ao governo de São Paulo. Nunes é cogitado como seu indicado neste cargo, mas o prefeito da capital paulista nega que queira continuar na política. "Eu estou prefeito, mas sou empresário, vou continuar nessa atividade quando terminar meu mandato em 2028", disse Nunes.
(Com Agência Estado)
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