A parceria é inédita e prevê cooperação contínua e permanente entre o Ministério Público paulista e a Procuradoria Nacional Antimáfia e Antiterrorismo da Itália.
Nos últimos anos, investigações nos dois países detectaram elos entre a máfia Ndrangheta, da Calábria, e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Na Operação Eureka, à qual o Estadão teve acesso, foi revelada a ligação entre o tráfico de armas que abastece o PCC com o mercado ilegal de drogas na Europa.
A cerimônia de assinatura do acordo contou com a presença de Giovanni Melillo, chefe da Procuradoria Nacional Antimáfia da Itália, e Barbara Sargenti, vice-procuradora do grupo. Durante a reunião, Melillo ressaltou a importância de canais de "comunicação contínua" entre os dois países.
Também estiveram presentes os promotores Lincoln Gakiya e Fábio Bechara, representantes do Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado), braço do MP-SP especializado em investigações sobre organizações criminosas. "O dia de hoje é um dia de festa para o Ministério Público. O crescimento das máfias, inclusive no Brasil, nos preocupa há muitos anos", disse Gakiya.
(Com Agência Estado)
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