Sobe para 21 o número mortos em decorrência da chuva que ocorre em praticamente todo o Espírito Santo.
Segundo o comando da Defesa Civil Estadual, às 18h58 desta quarta-feira (25), foram confirmadas quatro mortes em Baixo Guandu, uma em Barra de São Francisco, seis em Colatina, uma em Domingos Martins (distrito de Paraju) e uma em Nova Venécia. Itaguaçu (a 128 km de Vitória) é município mais afetado, com oito mortes.
Reduziu o número de pessoas que ainda estão em abrigos ou casas de parentes e amigos. Até o início desta tarde, mais de 48 mil estavam fora de suas casas.
No balanço anterior, o número chegou a quase 50 mil. A Defesa Civil informou que o levantamento do número de pessoas afetadas continua prejudicado pela dificuldade de acesso a muitas localidades, algumas totalmente isoladas pela intensa inundação, sem comunicação, água potável e energia elétrica.
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Desse total, 5.300 foram levadas para abrigos municipais e 44.586 estão desalojadas (foram para casas de parentes e amigos). Um novo boletim deverá ser divulgado na tarde de hoje.
O Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural) já considera este mês o dezembro mais chuvoso da história no Estado. O município de Linhares tem o índice mais alto de precipitação, com volume de chuva superior a 700 milímetros desde o início do mês.
Segundo o Incaper, o fenômeno é decorrência de "um canal de umidade associado à presença de Zonas de Convergência do Atlântico Sul que vêm mantendo mantendo o tempo encoberto em todo o Estado". "O solo já está muito encharcado, e a continuidade da chuva só agrava os impactos", disse Hugo Ramos, meteorologista do instituto.
A Defesa Civil tem enviado alertas de risco de inundações e de deslizamentos de terra na região serrana e alertas de alagamentos em Linhares e Colatina por causa cheia do Rio Doce. Para auxiliar as vítimas, o órgão pediu apoio a voluntários que possuem barcos leves.
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Nesta desta quarta, 20 bombeiros do Grupamento de Busca e Salvamento do Rio de Janeiro embarcaram rumo ao Espírito Santo para auxiliar nas ocorrências causadas pela chuva. Segundo a Defesa Civil fluminense, outro grupo segue por terra, conduzindo veículos de apoio.
Os militares do Rio devem ficar em território capixaba por tempo indeterminado, de acordo com determinação do governador Sérgio Cabral (PMDB).
(Atualizada às 19h37)
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