"O presidente nunca tratou comigo sobre saída do ministério e eu reconheço que ele tira e bota a hora que ele quiser. Não tem problema nenhum sobre isso. No mais, é cerco político, é disputa, faz parte da política", afirmou Macêdo em coletiva no Palácio do Planalto.
Macêdo também listou as outras vezes em que a saída dele do cargo foi ventilada. "Posso pedir música no Fantástico três vezes", afirmou, em referência ao quadro do programa da TV Globo em que um jogador escolhe uma canção por marcar três gols em uma mesma partida.
Na contagem do chefe da Secretaria-Geral, a demissão dele circulou na imprensa em nove ocasiões. Macêdo também rejeitou as informações de que teria um acordo com a cúpula do governo para que, em troca da saída da Secretaria-Geral, ele recebesse apoio para uma candidatura à Câmara no ano que vem. "Meu projeto eleitoral é a reeleição do presidente Lula", afirmou.
Conforme informação da Folha de S.Paulo, confirmada pelo Estadão, Lula pretende anunciar a troca de Macêdo pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).
Como mostrou o Estadão/Broadcast, Boulos informou, no mês passado, que iria assumir o cargo para a direção nacional do PSOL. A conversa ficou em sigilo devido aos vaivéns da mudança da Secretaria-Geral, cuja troca é noticiada pela imprensa desde o primeiro semestre do ano. Segundo fontes ligadas ao parlamentar, ele aguarda uma reunião definitiva com Lula.
(Com Agência Estado)
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