Ao ser chamado pelo mestre de cerimônias para discursar, foi possível ouvir manifestações de descontentamento contra o presidente, que não mencionou o ocorrido durante seu discurso.
"Todo mundo sabe a relação que tenho com os prefeitos. Sempre digo para todos ouvirem: duvido que tenha um prefeito, de qualquer partido político, que um dia possa dizer que não foi atendido pelo governo devido a sua filiação partidária. Essa possibilidade não existe no meu governo. Nem de prefeito, nem de governador e governadora", disse Lula.
Em outro afago, o presidente ainda destacou que as políticas públicas implementadas por ele jamais funcionariam se não fossem os prefeitos na outra ponta, e que, para ele, os líderes dos Executivos municipais representam a escolha democrática da população daquele município, e não o representante de uma sigla.
O evento, realizado anualmente e conhecido como Marcha dos Prefeitos, reúne gestores municipais na capital federal para defender pautas de interesse dos municípios, como a descentralização de recursos na União.
Além de Lula, vários ministros compareceram ao evento, entre eles Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Anielle Franco (Igualdade Racial), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Márcia Lopes (Mulheres), Jader Filho (Cidades), Waldez Góes (Integração Nacional), Marina Silva (Meio Ambiente), Frederico Siqueira (Comunicações), Esther Dweck (Gestão), Simone Tebet (Planejamento), Wolney Queiroz (Previdência), Luiz Marinho (Trabalho), Carlos Fávaro (Agricultura) e André de Paula (Pesca).
Durante o discurso, Lula ainda anunciou que lançará três políticas públicas em breve, entre elas um programa para os pacientes do Sistema Único de Saúde terem acesso a consultas e retornos com especialistas, além de exames específicos. O presidente também mencionou que deve lançar um programa concedendo crédito a juros baixos para famílias que queiram reformar ou expandir suas casas.
(Com Agência Estado)
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