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Brasil Terça-feira, 20 de Maio de 2025, 14:15 - A | A

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Terça-feira, 20 de Maio de 2025, 14h:15 - A | A

AUMENTO SIGNIFICATIVO

Casos de febre amarela triplicaram nos países americanos em 2025, diz OMS

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Os casos de febre amarela na região das Américas triplicaram em 2025 em comparação com o mesmo período em 2024, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Até o dia 2 de maio, foram confirmados 212 casos em cinco países, contra 61 no ano passado - um aumento de 247%. O Brasil concentra a maioria das infecções, com 110 casos e 44 mortes. Também houve registros neste ano na Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.

Ao todo, 85 mortes já foram relatadas à OMS. O dado representa uma taxa de letalidade de 40%, considerada alta, mas varia de acordo com a localidade. No Equador, por exemplo, os quatro casos reportados resultaram em óbitos (100% de letalidade).

Diferentes regiões

Em 2024, casos humanos de febre amarela foram notificados principalmente na região amazônica da Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana e Peru. Este ano, no entanto, os casos foram detectados principalmente em outras áreas, incluindo o interior paulista.

No Estado de São Paulo, foi registrado o maior número de mortes pela doença em sete anos: foram 55 casos e 31 mortes.

Houve notificação também nos estados de Minas Gerais, com 10 casos e 5 mortes; Pará, com 44 casos e 7 mortes; e Tocantins, com 1 caso fatal. A maioria dos infectados era do sexo masculino, representando 89,6% dos pacientes, e as idades variaram entre 10 e 75 anos. Apenas uma pessoa tinha registro de vacinação contra febre amarela.

Todos os pacientes relataram exposição a áreas selvagens ou florestais, seja por meio de atividades ocupacionais ou recreativas. Ainda assim, não é possível ignorar que a doença pode ter um ciclo urbano. Para a OMS, o risco à saúde pública nos países afetados é considerado alto, especialmente diante da queda nas vacinações desde a pandemia de covid-19.

"O aumento de casos confirmados de febre amarela nas Américas destacou a necessidade de fortalecer a vigilância, a vacinação de populações em risco e as estratégias de comunicação de risco para pessoas que se deslocam para áreas onde a vacinação é recomendada", avalia a organização.

A doença

A febre amarela é causada por um arbovírus transmitido aos humanos principalmente pela picada de mosquitos Haemagogus e Aedes aegypti.

A transmissão ocorre por dois diferentes tipos de ciclos, o silvestre e o urbano. No ciclo silvestre, os macacos são os principais hospedeiros e os vetores são mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Aqui, os seres humanos participam como hospedeiros acidentais ao frequentarem áreas de mata.

Já no ciclo urbano, os seres humanos são os únicos hospedeiros com importância epidemiológica e a transmissão ocorre por meio de mosquitos Aedes aegypti infectados com o vírus.

Quais são os sintomas?

Segundo Moacyr Silva, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, a febre amarela tem sintomas parecidos com os de várias doenças infecciosas, não possuindo um sinal característico.

"Os sintomas incluem dor no corpo, febre e mal-estar. Em casos mais tardios e graves, podem ocorrer sangramentos espontâneos", disse em entrevista ao Estadão. "Caso a pessoa tenha uma febre e um mal-estar contínuos, é importante procurar uma unidade básica de saúde para avaliar o quadro clínico."

Importância da vacinação

A vacinação é a forma mais eficaz de combate à doença. Atualmente, o calendário vacinal prevê uma dose do imunizante aos 9 meses de idade e outra aos 4 anos. Em pessoas com mais de 5 anos não vacinadas previamente, utiliza-se o esquema de dose única. O imunizante é oferecido gratuitamente em postos de saúde de todo o País.

(Com Agência Estado)

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