Garotinho foi condenado no âmbito da Operação Segurança Pública S.A., deflagrada em 2008 para apurar a nomeação de policiais civis em delegacias da zona oeste do Rio, em esquema de suposto favorecimento ao contrabando de peças para máquinas de apostas e exploração de jogo ilegal, facilitando lavagem de dinheiro.
O ex-governador foi acusado pelo Ministério Público Federal de ser "chefe" do grupo.
Em setembro do ano passado o caso chegou à segunda instância e foi julgado pelo TRF-4, que por unanimidade, condenou Garotinho a quatro anos e seis meses de prisão. Os advogados recorreram para anular a sentença.
De acordo com o desembargador Marcello Garano, relator do caso, não havia contradições ou omissões que justificassem os embargos de declaração da defesa. Acompanharam o magistrado os desembargadores Messod Azulay e Simone Schreiber.
Apesar de esgotados os recursos em segunda instância, Garotinho não deverá ser preso. Em outubro deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski concedeu liminar ao ex-governador impedindo sua prisão até ser esgotadas todas as possibilidades de recurso na Justiça ou até que a Corte volte a discutir a jurisprudência sobre prisão em segunda instância.
Defesa
A reportagem busca contato com a defesa de Anthony Garotinho, mas ainda não obteve retorno.
(Com Agência Estado)
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