O advogado de Torres, Rafael Viana, disse que não conseguiu convencer o general a participar e justificou o pedido de intimação porque Dutra é uma "figura relevante" para entender o que aconteceu nos dias anteriores ao 8 de Janeiro.
"Ele poderá provar que no dia 6 de janeiro de 2023 já havia uma desmobilização nos acampamentos, e de que o cenário naquela manhã era um cenário de que não poderia haver atos de vandalismo?, afirmou Viana.
O pedido foi acolhido por Moraes, relator da ação penal.
O Comando Militar do Planalto, tem, entre ouras missões, coordenar e executar ações relativas à guarda presidencial, contribuir com as ações de planejamento e execução relativas à segurança do presidente e participar na dissuasão de ameaças aos interesses nacionais. O general Dutra ocupou a função de abril de 2022 até março de 2023.
Como mostrou o Estadão, Dutra, como comandante militar do Planalto, deu a ordem para desmontar o acampamento golpista na frente do Quartel-General do Exército, mas não avisou o então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes.
"O Dutra é um irresponsável, um maluco. Mandei cancelar a operação", disse Freire Gomes a integrantes do Alto Comando do Exército, no dia 29 de dezembro de 2022.
(Com Agência Estado)
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