Segundo o Comae, o avião foi detectado pelos radares da Força Aérea após entrar no espaço aéreo brasileiro. Durante a interceptação, a FAB verificou que a aeronave não apresentava plano de voo, matrícula visível ou comunicação com os órgãos de controle do tráfego aéreo.
A aeronave foi classificada como suspeita e uma aeronave A-29 Super Tucano decolou para interceptar e aplicar as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo. Segundo a FAB, inicialmente, foi realizado o reconhecimento a distância e, em seguida, o piloto de defesa realizou a interrogação, quando se tenta estabelecer contato por rádio e visual com a aeronave suspeita.
Sem resposta do piloto, a FAB determinou que fosse aplicado o Tiro de Aviso (TAV), um disparo com munição traçante para que o piloto da aeronave suspeita obedecesse às ordens transmitidas. Como a aeronave permaneceu irredutível, segundo a FAB, foi classificada como hostil e foi alvo de Tiro de Detenção (TDE) para provocar danos e impedir o prosseguimento do voo.
Diante das ações da Defesa Aeroespacial, o piloto suspeito manobrou a aeronave para um pouso a cerca de 30 quilômetros da cidade de Tefé, em uma região desabitada. Um helicóptero da Força Aérea Brasileira, com uma equipe da Polícia Federal, deteve o suspeito no local.
De acordo com a FAB, a ação faz parte do plano conjunto entre o Ministério da Defesa e órgãos de Segurança Pública para o combate ao narcotráfico em áreas consideradas rotas para o escoamento de drogas.
(Com Agência Estado)
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