Com um ano de atuação no mercado regional, a Noar Linhas Aéreas, empresa proprietária do avião que caiu na manhã de hoje (13) no Recife operava com duas aeronaves modelo L-410, também conhecido como LET, e foi responsável pelo ressurgimento da aviação regional no Nordeste. A ideia era ocupar a lacuna deixada pelas grandes companhias aéreas, que não atendem com voos diretos os destinos regionais.
O avião caiu na Avenida Beira-Mar, no Recife, perto da divisa com Jaboatão dos Guararapes (PE). As 16 pessoas que estavam na aeronave morreram no acidente. O avião que caiu é um bimotor turboélice e tem capacidade para 19 passageiros. Segundo a empresa, a aeronave era considerada ideal para rotas de pequenas e médias. Por conta da queda, todos os voos desta quarta-feira foram cancelados.
A Noar iniciou atuação no Nordeste, resgatando a aviação regional, em junho de 2010 e fazia viagens entre as cidades de Aracaju, Caruaru (PE), João Pessoa, Maceió, Mossoró (RN), Natal e Recife. A empresa havia anunciado, no mês passado, que estava adquirindo duas novas aeronaves idênticas a que caiu nesta quarta para ampliar o número destinos na região.
A empresa pertence a um grupo de empresários de Caruaru e é parceira, desde setembro de 2010, da Gol, que oferece e vende os voos diretos para os destinos operados pela Noar.
Em seu site, a companhia afirma que tem capital exclusivamente privado e não conta com recursos públicos. A companhia atua com 278 voos semanais, e comemorava uma média de ocupação de 60% dos voos. Segundo a empresa, Maceió é a cidade com maior ocupação.
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