Lula tem tratado recorrentemente da possibilidade de concorrer novamente em 2026. No último domingo, dia 1º, durante Congresso do PSB, o presidente afirmou que, para ser candidato, "precisa estar 100% de saúde" como está hoje. "Se eu estiver bonitão do jeito que estou, apaixonado do jeito que eu estou e motivado do jeito que eu estou, a extrema direita não volta a governar este País nunca mais", discursou.
O porcentual dos que defendem que Lula não concorra subiu nas duas últimas edições da pesquisa. Em dezembro de 2024, eram 52% os que pensavam assim. Em março, passaram a ser 62%, até que agora o índice subiu mais 4 pontos porcentuais e alcançou 66%. Por outro lado, se em dezembro eram 45% os que defendiam a candidatura de Lula, em março o índice passou a 35%, até chegar aos 32% da pesquisa divulgada nesta quinta-feira.
Mesmo entre eleitores que se consideram "lulistas ou petistas", há quem pregue que Lula não deve concorrer. São 15% deste grupo. Além disso, entre os eleitores que se consideram mais à esquerda, mas não lulistas ou petistas, hoje 37% defendem que Lula não concorra.
Naturalmente, os índices são bem maiores entre os eleitores de centro ou de direita. Entre aqueles que dizem não ter posicionamento político, 73% acham que Lula não deve concorrer, enquanto 22% dizem que ele deve ir às urnas. Entre aqueles que se consideram mais à direita, mas não são bolsonaristas, o índice dos refratários a uma candidatura de Lula chega a 95%, mesmo índice atingido entre aqueles que se dizem bolsonaristas.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada com 2.004 entrevistas presenciais em 120 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%.
Na quarta-feira, 4, outros recortes da pesquisa foram divulgados, mostrando que a desaprovação de Lula entre os eleitores chega a 57% e bateu um recorde após o escândalo dos descontos ilegais de aposentados do INSS anular uma melhora na percepção econômica dos brasileiros.
(Com Agência Estado)
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