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Brasil Sábado, 16 de Abril de 2011, 09:39 - A | A

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Sábado, 16 de Abril de 2011, 09h:39 - A | A

Tarefa Difícil

Dilma volta da China sem apoio explícito a vaga no Conselho de Segurança da ONU

Tensões regionais e receio americano e chinês atrapalham meta brasileira

Do Portal R7

 
R7

O chinês Hu Jintao entre dois aspirantes a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU: a brasileira Dilma Rousseff e o indiano Manmohan Singh

A busca por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU é tema recorrente da diplomacia brasileira. Não sem razão, o apoio dos Brics (que ainda inclui Rússia, Índia, China e África do Sul) a uma reforma nas Nações Unidas, durante a viagem da presidente Dilma Rousseff à China, fez  com que os diplomatas brasileiros dessem tanto importância à declaração quanto aos negócios bilionários fechados na visita.
Na última quinta-feira (14), após a cúpula dos países-membros dos Brics, os governos brasileiro e chinês emitiram um comunicado afirmando que os dois países “apoiam uma reforma abrangente da ONU, incluindo o aumento da representação dos países em desenvolvimento no Conselho de Segurança”.
Seria apenas mais uma declaração pública de que o velho conselho, criado em 1945, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), precisa urgentemente de mudanças para espelhar a atual divisão de poder do mundo atual. Mas outro trecho, este de responsabilidade do governo chinês, alimentou esperanças no Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores).
- A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas.
 
 
Obama mostrou apenas "apreço"
 
Enquanto os diplomatas comemoravam, Dilma evitou comparar a declaração chinesa com o presidente americano Barack Obama. Em março, durante visita a Brasília, o líder dos Estados Unidos afirmou ter "apreço" pela intenção brasileira, mas não usou o verbo “apoiar”, como os chineses.
 
Por outro lado, o americano referiu-se diretamente ao Conselho de Segurança, o que a China não fez.
Para o professor Argemiro Procópio, da UNB (Universidade de Brasília), os chineses ainda não podem apoiar explicitamente a entrada do Brasil por discordar das propostas do G4 (grupo formado por Alemanha, Japão e Índia, além do próprio Brasil).
- A manifestação sobre o Conselho de Segurança no comunicado dos presidentes não é um grande avanço, mas é a reafirmação importante do quanto a China considera o papel do Brasil na promoção da paz e do desenvolvimento. Existe um sentimento favorável na China à participação do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança.
Outro membro dos Brics, a Índia, também quer entrar no conselho e já conseguiu um apoio mais enfático do presidente americano.
 
Problema da China é eventual entrada do Japão
 
A China não vai além no apoio principalmente porque é contra a entrada do Japão, por rivalidades históricas entre os dois países. Em 2005, chineses e americanos entraram em acordo para bloquear qualquer proposta do G4. Os EUA também não querem ver diminuídos seus poderes.
Enquanto isso, apenas a França e o Reino Unido se mostraram favoráveis à reforma, tendo declarado publicamente o apoio à entrada do Brasil no conselho. Em fevereiro, a ministra das Relações Exteriores da França, Michele Alliot-Marie declarou ser “natural” que o Brasil ocupe um assento.
- O pleito do Brasil para ter um assento permanente deve ser levado em consideração por ele desempenhar um papel essencial no cenário internacional. O Conselho de Segurança ignora o papel muito essencial que o Brasil tem desempenhado para o mundo.

 
 

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