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A presidente Dilma Rousseff tentou amenizar na manhã desta segunda-feira a crise com o PMDB envolvendo o Ministério da Agricultura. Questionada sobre a situação do ministro Wagner Rossi, ela afirmou que ele continua contando com sua confiança.
"Estamos sem sombra de dúvida reiterando a confiança no Wagner Rossi", disse ela, de maneira protocolar.
Em seguida, passou a falar da crise econômica mundial.
O ministério da Agricultura está no centro do noticiário desde que Oscar Jucá Neto, irmão do senador Romero Jucá (PMDB) e conhecido como Jucazinho, disse à revista "Veja" que há "bandidos" na Conab, e sugeriu que o ministro participava de esquemas de corrupção.
Obedecendo estratégia do PMDB, Rossi foi à comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados na semana passada e negou irregularidades na pasta e na Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Em nota, Rossi também negou hoje as acusações da reportagem em relação ao lobista.
No sábado, no entanto, após nova reportagem, desta vez sobre a atuação de um lobista no ministério, o secretário-executivo da pasta, Milton Ortolan, pediu demissão do cargo.
Reportagem da Folha publicada no domingo (6) revelou que Rossi transformou a Conab num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB.
O loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente --de 6 para 26 postos.
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