O hacker está encarcerado no Presídio de Tremembé (SP) há dois anos. Como a pena de Delgatti é de oito anos e três meses de detenção, a defesa argumenta que ele já cumpriu 20% do tempo previsto e teria direito à progressão. Além de detenção, ele e Zambelli também foram condenados a pagar R$ 2 milhões por danos materiais e morais coletivos.
Delgatti foi preso preventivamente em agosto de 2023, sob suspeita de ter invadido o sistema do CNJ e inserido documentos falsos no ambiente, dentre eles, uma ordem de prisão para o ministro Alexandre de Moraes que dizia "expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L". A prisão do hacker só foi confirmada em maio deste ano pelo o Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa de Delgatti afirma que ele foi "iludido" por promessas feitas por Zambelli, que seria a "mentora intelectual" do plano. Os advogados da deputada, por sua vez, acusam o hacker de ser mentiroso compulsivo e mitomaníaco, alegando que Zambelli nunca teve relação com Delgatti. A defesa dela pede uma acareação online.
Desde que recebeu a condenação junto com Delgatti, Zambelli deixou o País rumo à Itália com o objetivo de evitar a prisão. A deputada licenciada teve seu nome inserido na lista de difusão vermelha da Interpol e é considerada foragida.
Delgatti ficou conhecido por hackear trocas de mensagens do ex-juiz da Operação Lava Jato Sérgio Moro e do ex-procurador da República e deputado cassado Deltan Dallagnol. Ele repassou o conteúdo das mensagens entre Moro e Dallagnol ao jornalista Glenn Greenwald no caso ficou conhecido como "Vaza Jato".
(Com Agência Estado)
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