O Rio de Janeiro é o quarto Estado com identificação da cepa, em circulação também em São Paulo (dois casos), Ceará (seis casos) e Santa Catarina (três casos).
Detectada inicialmente no Sudeste Asiático, a linhagem XFG tem se espalhado rapidamente por vários países e, em 25 de junho, foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "variante sob monitoramento".
As análises dos casos no Rio de Janeiro foram realizadas por meio de uma parceria entre a Fiocruz e a Secretaria Municipal de Saúde após um leve aumento de diagnósticos de covid-19 em unidades básicas da cidade.
Ao todo, foram feitas 74 análises. Além da variante XFG, foi identificada em um paciente a linhagem NB.1.8.1, que também está classificada como "sob monitoramento". As demais amostras apresentaram linhagens diversas do Sars-CoV-2.
Considerando que mais da metade das amostras apresentou a variante XFG, é possível avaliar que a linhagem está associada ao leve aumento de casos no município, segundo informou, em nota da Fiocruz, a virologista Paola Resende, que integra o grupo consultivo da OMS responsável pela classificação de risco do vírus.
Riscos
Segundo a OMS, até o dia 22 de junho, foram documentados 1.648 testes positivos para a variante no mundo.
Considerando os resultados entre 26 de maio e 1º de junho, a XFG representava 22,7% das amostras analisadas globalmente. Apenas quatro semanas antes, a proporção era de 7,4%.
(Com Agência Estado)
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