A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou nesta segunda-feira a realização de uma audiência pública com representantes da empresa norte-americana Chevron, do governo federal e do Ministério Público para discutir o vazamento de petróleo na bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
A audiência ainda será marcada pelo presidente da comissão senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). A ideia é que sejam discutidas medidas de prevenção desse tipo de acidentes e também possíveis punições aos responsáveis.
Serão convidados: Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Edison Lobão (Minas e Energia), o subprocurador-geral da República Mário Gisi, além de representantes da Chevron e da organização não-governamental Sky Truth, uma das instituições que denunciou o vazamento.
Rogério Santana/Divulgação |
Imagem aérea mostra mancha de óleo causada por vazamento em plataforma da Chevron na bacia de Campos |
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) cobrou a discussão do "plano nacional de contingência, que ainda não foi implantado", que tem como objetivo traçar formas de atuação em caso de grandes vazamentos de petróleo.
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo), o vazamento ocorreu por problemas de operação da petroleira, e não por falhas geológicas.
Imagens submarinas feitas pela Chevron indicaram que o fluxo de óleo que há dez dias sai de um poço da empresa no pós-sal está diminuindo, mas o volume de petróleo que já foi liberado para o mar é bem maior do que o informado inicialmente.
A ANP aponta ainda que o relatório da equipe do órgão que acompanha na Chevron as operações para interromper o vazamento iniciado no dia 7 informa que ele é residual. Vazaram 2.300 barris.
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