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Brasil Terça-feira, 10 de Maio de 2022, 12:15 - A | A

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Terça-feira, 10 de Maio de 2022, 12h:15 - A | A

Arthur Lira defende sistema eleitoral do Brasil em evento nos EUA

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Diante da tensão recente entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as Forças Armadas sobre a eleição deste ano, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a defender o sistema eleitoral brasileiro. Desta vez, nos Estados Unidos, onde cumpre agenda desde a última sexta-feira, 6. Em evento do BTG Pactual, o deputado também disse que o centro político tem papel de equilibrar os "extremos".

"A polarização vai se dar, como se deu no mundo todo, no momento específico da eleição. O povo vai escolher, sem o eufemismo de dizer que aquela urna presta, que aquela urna não presta", afirmou o presidente da Câmara. "Eu fui eleito nesse sistema durante seis eleições e não posso dizer que esse sistema não funciona. O sistema é confiável. Precisa de ajustes? Precisa. Mas é importante que nós tenhamos tranquilidade política no pleito, e teremos", emendou.

À plateia de investidores, Lira disse que as instituições brasileiras são "fortíssimas" e "funcionam plenamente". "O centro tem feito essa moderação nacional e tem tido uma responsabilidade muito forte no equilíbrio dos extremos em Brasília, na polarização política", declarou. Lira também afirmou que o País luta para que os Poderes "fiquem restritos às suas esferas institucionais", o que, na visão dele, propicia que o Brasil funcione como uma democracia estável.

Nesta segunda-feira, 9, o TSE respondeu oficialmente ao ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, e rebateu item a item as sugestões das Forças Armadas para supostamente aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro. No documento, que reitera a segurança das urnas eletrônicas, o Tribunal diz que não há "sala escura" de apuração dos votos, como afirmado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sugerir uma contabilização paralela controlada pelos militares.

Legislação ambiental

Arthur Lira também exaltou a legislação ambiental brasileira nesta terça-feira durante evento do BTG Pactual nos Estados Unidos. Ele também criticou a indexação do Orçamento brasileiro e afirmou que faltam recursos para combater o desmatamento.

"Nosso principal problema no Brasil é um orçamento 96% vinculado e indexado", disse o presidente da Câmara. "Se nós tivéssemos o orçamento desvinculado e desindexado, o Brasil teria como tratar com muito mais profundidade o movimento do desmatamento ilegal, que é o que nos machuca mundialmente", acrescentou.

O aumento do desmatamento da Amazônia durante o governo Bolsonaro é alvo de críticas no exterior e um dos principais entraves, por exemplo, para a finalização do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia - países como a França se recusam a ratificar o pacto sem contrapartidas na área ambiental.

"Nós temos a melhor legislação ambiental do mundo. Não existe um país do mundo que tenha um código florestal como o brasileiro. Nós temos uma preservação ambiental em mais de 66% do território nacional, em florestas públicas, em florestas privadas, em reservas indígenas", disse o presidente da Câmara.

Inflação

No evento, Arthur Lira lamentou que o "problema inflacionário" tenha chegado ao País em ano eleitoral. O deputado avaliou que a alta da inflação é um problema mundial que resulta da pandemia e da guerra na Ucrânia.

O aumento da inflação, principalmente de alimentos e de combustíveis, é um dos fatores que mais tem preocupado o comitê de campanha do presidente Jair Bolsonaro, e Lira já declarou apoio público à reeleição do atual chefe do Executivo. Nos últimos dias, o deputado passou a defender um projeto de lei que suspende aumentos nas tarifas de energia elétrica autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em diversos Estados.

"O problema inflacionário hoje, que não é só do Brasil, que infelizmente chega ao Brasil num ano de eleição, porque aí vai aumentar a temperatura da polarização, é um problema mundial, advindo da pandemia, de um processo natural, talvez, de desglobalização, em que os preços sofrerão impacto maior, porque as cadeias (de produção) terão de se reorganizar, e de um processo de crise de energia, pela guerra Rússia-Ucrânia", afirmou o presidente da Câmara à plateia de investidores.

Apesar de dizer que o País enfrenta ainda os efeitos da pandemia no ambiente econômico, Lira exaltou a vacinação contra a covid-19. "O governo, institucionalmente, entregou vacina gratuita para todos os brasileiros. O Brasil gosta e tem a tradição de vacinar", disse, ao ressaltar que a imunização da população ocorreu mesmo com as "polarizações existentes".

(Com Agência Estado)

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Carlos Nunes 10/05/2022

Pois é, resta saber POR QUE os americanos não querem nossa urna eletrônica nem de graça. Se é tão boa, tão confiável, o Governo americano devia tê-la adotado faz tempo. O que eles sabem, que nos não sabemos ainda? Tem que perguntar pro tio Biden, pra CIA, pro FBI. Tio Biden na certa não vai dizer nada...Quem sabe tio Trump conta tudo. Só falta perguntar pra ele.

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