"Anormal seria se não houvesse tensão. Nenhum país julga invasão da sede dos Três Poderes ou a possibilidade de se entender que houve uma tentativa de golpe de Estado por um ex-presidente e o seu grupo sem algum tipo de tensão natural", afirmou o ministro a jornalistas, durante evento no Rio de Janeiro.
A Primeira Turma do STF inicia na terça-feira, 2, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais réus do núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 2022. A PGR afirma que os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 foram o "desfecho violento da empreitada golpista". Barroso não participa do julgamento.
Ainda assim, o presidente do STF endossou que a "democracia não é o regime do consenso" e que as divergências são absorvidas de maneira institucional e com respeito mútuo. "Felizmente, nós temos um tempo de grande pacificação nesse âmbito das relações entre os Poderes", avaliou.
(Com Agência Estado)
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