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Artigos Sábado, 05 de Maio de 2012, 23:20 - A | A

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Sábado, 05 de Maio de 2012, 23h:20 - A | A

Rondon

No início do século XX duas grandes obras de engenharia causavam admiração: o Canal do Panamá e as Linhas Telegráficas de Rondon. Essas obras traduziam o grande avanço da tecnologia mundial. A obra realizada no Brasil, então um país subdesenvolvido

GABRIEL NOVIS NEVES

Steffano Scarabottolo

No início do século XX duas grandes obras de engenharia causavam admiração: o Canal do Panamá e as Linhas Telegráficas de Rondon. Essas obras traduziam o grande avanço da tecnologia mundial.

A obra realizada no Brasil, então um país subdesenvolvido, foi mérito, quase exclusivo, do grande pioneiro mato-grossense de Mimoso.

Rondon iniciou o seu trabalho na construção das Linhas Telegráficas em 1890, quando foi designado pelo Presidente da República Campos Sales para ligar Cuiabá-Araguaia.

Iniciava-se, com Rondon, o programa de integração nacional pelas comunicações.

Rondon foi considerado, por este trabalho, como um dos cinco maiores andarilhos do mundo – pois foi todo realizado a pé.

Este despojado militar sertanista integrou a imensa área territorial amazônica ao Brasil e aos países vizinhos, como Bolívia.

Rondon só veio a conhecer a sua primeira filha quando esta tinha dezoito anos, no Rio de Janeiro.

Em 1913 é chamado ao Rio para comandar a expedição do presidente americano ao norte de Mato Grosso.

Theodore Roosevelt encontrou o companheiro ideal para realizar os seus estudos principalmente de botânica.

O prestígio de Rondon transpunha fronteiras.

O Meridiano 52 tem o nome de Rondon. Só dois seres humanos receberam em sua homenagem um meridiano.

Em 1957 foi indicado, por Nova York, para o prêmio Nobel da Paz.

Rondon faleceu no Rio de Janeiro em 1958, e o então presidente JK usou o telégrafo para comunicar ao mundo o seu falecimento.

Após a sua morte, o nome de Rondon foi relegado ao esquecimento, juntamente com sua grande obra histórica, em nosso território.

Muitos dos males sociais e políticos da atualidade devem-se, em grande parte, a esse fato - que retirou do seu Estado e habitantes, sua forte identidade perante o resto do país e até do mundo.

O ilustre mato-grossense, grande pacificador das várias etnias existentes em nosso Estado, pela sua humildade, solidariedade e respeito ao próximo, recebeu a admiração e reconhecimento universal.

Essa imagem, entretanto, desapareceu, e os nossos jovens, e o Brasil, não sabem quem foi Rondon.

Mato Grosso perdeu muito sem essa sua referência histórica.

A Universidade Federal de Mato Grosso também perdeu com o desaparecimento da Universidade da Selva, inspirada em cima da imagem de Rondon no grande e velho Estado de Mato Grosso que produzia beleza e fascínio.

Hoje, cinco de maio, devemos lembrar esse grande brasileiro e meditar sobre o seu trabalho - de uma grandeza humana incomparável.

Rondon é exemplo para os brasileiros e, especialmente, para os mato-grossenses.

(*) GABREL NOVIS NEVES é médico, professor fundador da UFMT e colaborador de HiperNoticias. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Steffano Scarabottolo

Steffano Scarabottolo

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Paiakan 07/05/2012

Ao meu ver Rondon foi o maior de todos os brasileiros. Dentre inúmeros outros feitos do insigne militar, destaca-se a construção das linhas telegráficas, contatos com índios bravios, demarcação da fronteira do Brasil com outros países e o levantamento e traçado de inúmeros rios e do Estado de Mato Grosso, em uma época que nenhum homem se atreveria a executar obras com tamanho grau de dificuldade, arriscando a própria vida.

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André 07/05/2012

Fala sério!!! O canal do Panamá até que passa, mas a linha telegráfica????? Isso fica atrás de umas 200 obras mais importantes. Isso se considerarmos a obra em relação ao lugar em que ela foi executada. Mais um artigo enaltecendo o provincianismo. Como sempre!!!

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2 comentários

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