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Artigos Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2014, 16:02 - A | A

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Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2014, 16h:02 - A | A

Os papéis de Blairo e Silval em 2014

Caso essas duas lideranças políticas não estiverem diretamente envolvidas nas disputas de cargos, não tenho dúvidas que serão os principais “generais eleitorais” das candidaturas do bloco situacionista

MIRANDA MUNIZ





RDNews

Os partidos da base de sustentação da presidenta Dilma e do governador Silval Barbosa (PMDB, PSD, PT, PR, PCdoB, PP e PROS, mais o PSC e PRB) têm intensificado as discussões sobre a sucessão deste ano, sobretudo sobre a “chapa ideal” para garantir uma vitória da Presidenta em Mato Grosso e a continuidade dessas forças políticas no governo estadual.


Para alguns, esse processo estaria atrasado e justificam tal afirmação baseando no quadro atual das intenções de votos do senador Pedro Taques, que lidera um bloco heterogêneo da tal oposição, representado pelo PDT (oposição ao governo Silval e parceiro político da presidenta Dilma), PSDB (oposição ao governo Silval e partido do presidenciável oposicionista Aécio Neves), DEM (oposição branda ao governo Silval e oposição ao governo Dilma), PSB (oposição branda ao governo Silval e partido do presidenciável neo-oposicionista Eduardo Campos) e PPS (oposição moderada ao governo Silval e oposição raivosa ao governo Dilma), além de outras legendas menores.

Eu, particularmente, não vejo bem por aí. Basta lembrar que nessa mesma época, em 2010, o tucano Wilson Santos aparecia nas sondagens dos institutos de pesquisas com cerca de 35 a 40% das intenções de votos e o pré-candidato governista Silval Barbosa, oscilava entre 3 a 7%. 7 meses depois, abertas as urnas, Silval foi o vencedor já no primeiro turno e o tucano amargou a terceira colocação naquele pleito. Há uma máxima na política: quem precisa definir logo as candidaturas são as oposições.

Ou seja, cantar vitória de A ou B, nesta altura do jogo político, quando o jogo está apenas começando, serve apenas para “massagear egos” e só entusiasma quem é “calouro” em política.

Isso não significa que a candidatura oposicionista do senador Taques não seja competitiva, sobretudo se o senador Blairo Maggi efetivamente não entrar no páreo e se o primeiro conseguirá levar a aliança “Torre de Babel” unida até as convenções que ocorrerão em junho, por conta da necessidade dos presidenciáveis Aécio e Eduardo Campos ter os chamados “palanques estaduais” fortes. Sem dizer que o “tabuleiro eleitoral nacional” ainda não foi totalmente decidido pelos partidos de sustentação da presidenta Dilma (incluindo o PDT do Taques), o que ainda pode interferir nas alianças estaduais, com eventuais surpresas de última hora.

Da parte da aliança governista, há um consenso de que a chapa ideal seria a candidatura do senador Blairo novamente ao governo e a candidatura do governador Silval Barbosa para o Senado. Isso porque, mesmo insistindo em declarar que não será candidato, o senador Blairo liderar com folga todas as pesquisas eleitorais.

Quanto ao governador Silval, mesmo enfrentando dificuldades, sobretudo em função dos atrasos das “obras da Copa”, e negando (com menor ênfase) que não será candidato, também aparece com números expressivos para a disputa a única vaga do Senado. Além disso, as eleições ocorrerão em 5 de outubro, ou seja, daqui a mais de 7 meses, tempo suficiente para a complementação das obras da Copa (tudo indica que apenas o VLT não estará totalmente concluído) e de outras importantes ações que estão em curso no Estado, o que, em perspectiva, aponta para um quadro mais alvissareiro.


Caso essas duas principais lideranças políticas (Blairo Maggi e Silval Barbosa) não estiverem diretamente envolvidas nas disputas de cargos, não tenho dúvidas que serão os principais “generais eleitorais” das candidaturas do bloco situacionista que, pelo grau de unidade (em torno dos principais objetivos políticos), disponibilidade de tempo de rádio e TV, capilaridade política em âmbito estadual (grande número de deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças políticas), força da ação administrativa dos governos estadual e federal, tem todas as condições de saírem vitoriosas.

Logicamente, a “chapa ideal” deixaria a empreitada das forças pró-Dilma mais fácil!


*MIRANDA MUNIZ é agrônomo, bacharel em direito, oficial de justiça-avaliador federal e secretário sindical do PCdoB-MT

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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joao ferreira 01/03/2014

COMO?BLAIRO LIDERA AS PESQUISAS? NÃO É ISSO QUE VEJO TAQUES LIDERA AS PESQUISAS SEJA EXPONTÂNEA E SIMULADA N MAIOR PARTE DO ESTADO. ... MAS SE TAQUES RECEBER O APOIO DE DILMA OU DO PT AI ELE PERDERÁ MUITOS VOTOS INCLUSIVE O MEU,DEPOIS QUE VI O APARELHAMENTO DO STF COM O ESTADO NÃO VOTO NO PT NUNCA MAIS.

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Carlos Nunes 25/02/2014

Para nós, os eleitores, que vamos dar EMPREGO para presidente da república, governador, senador, deputados federal e estadual, só interessa ter uma Mentalidade Política - Eleição é igual Departamento de Pessoal, podemos Demitir e Contratar pessoas para nos representar, elas são só NOSSOS EMPREGADOS. É só lembrarmos da nossa própria história, como foi difícil obtermos o emprego - tivemos que convencer o patrão de que éramos honestos, competentes, etc. Pois é, Eleição é igualzinho, vamos ter que peneirar a lista dos candidatos, independente de partidos, para ver se a gente encontra algumas "pepitas de Ética, da Honestidade, da Competência". E para aperfeicoamento do processo democrático, é conveniente que escolhemos novo presidente, novo governador, e renovemos o Congresso Nacional e a Assembléia Legislativa, em pelo menos 70%. Tem que dar chance para que "novas pessoas componham uma nova safra de políticos", com novas idéias. Para isso "os mesmos" tem que dar espaço para os novos. Tem que acabar com o círculo vicioso - aliás, a condição atual da nossa Saúde Pública, da Segurança, da Educação, etc, revela que "os mesmos", prometeram mas não cumpriram, pois esses 3 aspectos deixam muito a desejar, por exemplo: continuam morrendo crianças, idosos, por falta de UTI's; a Segurança está um Salve-se Quem Puder, com pouca polícia e muito bandido, armado até os dentes; já a Educação, bem, as mães continuam tendo que ir de madrugada, para pegar senha, para ver se encontram vagas nas escolas para as crianças.

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Carlos R T de Souza 21/02/2014

Parabéns Muniz pela brilhante matéria, vc está correto em tudo o que disse.

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3 comentários

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