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Artigos Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2014, 15:05 - A | A

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Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2014, 15h:05 - A | A

Falta de ação dos governantes aumenta problemas climáticos

Chuvas demasiadas e estiagens prolongadas que irão comprometer nossa produção e nossa riqueza. Temos que sacudir essa turma do meio ambiente público. Eles precisam apresentar soluções para estas demandas

JOÃO CELESTINO







Divulgação

Seca no nordeste, alagamentos infindáveis na maior cidade da América Latina, catástrofes, deslizamentos de encostas, casas soterradas, vidas ceifadas e cidades arrasadas. Frio no sul com chuvas de granizo e até neve. Isso só no Brasil, país de clima tropical que acomoda diversos biomas (conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável).


Os Estados Unidos e os países da Europa estão enfrentando uma onda de imprevisibilidade climática, com frio de até 20 graus abaixo de zero, chuvas intermináveis, etc. A natureza “endoidou” fazendo com que haja seca demais, chuva demais, frio demais? A resposta é não. O aumento da força das intempéries climáticas, que no meu entender, nem assim podem ser mais chamadas, pois não são nada parecidas com as intempéries dos tempos dos nossos pais e avós, é causado por uma série de fatores. Todos estes fatores determinam aquilo que alguns chamam de problemas decorrentes das mudanças climáticas. Onde por conta dos gazes e efeito estufa, nosso meio ambiente é sacudido por cataclismas.

Voltando aqui para a nossa realidade, vemos, embasbacados que apesar das enchentes que causam milhões em prejuízo para a população, os reservatórios utilizados para captação e distribuição de água domiciliar no Estado de São Paulo estão secos, em alguns casos com volume de água 10 metros abaixo do normal nas réguas de medição.

A culpa é da natureza, de “São Pedro”? Claro que não! Essas consequências drásticas são fruto da falta de ação dos governantes que não dão a mínima para o problema, mas se vêem obrigados a gastar milhões para tratar dos danos pós-ocorrência dos “cataclismas” e ainda assim, o fazem mal feito, com desperdício e desvios.

Cuiabá, via de regra, é palco de encontros, seminários, palestras, workshops e outros eventos para tratar, teoricamente, das questões ambientais, preservação ambiental, e outro dia, estreando, “seminário sobre defesa civil”. Os temas são importantes. Discussões e audiências públicas são levadas horas a fio, porém, os resultados ninguém vê, são pífios. Pior, qual órgão público destinado às questões ambientais funciona? Quem é responsável pelo acompanhamento das condições climáticas (tirando o INPE) em Cuiabá, ninguém, ou se tem não aparece.

Na Assembleia Legislativa tem a Comissão do Meio Ambiente, no Governo tem a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), tem uma delegacia regional do IBAMA e com certeza deve ter um representante do Ministério do Meio Ambiente, ótimo! Mas alguém já viu alguma ação efetiva sobre a questão - mudanças climáticas?

Os órgãos públicos que tratam da questão ambiental se tornaram cartórios. Meros emissores de licenças e cobradores de taxas. Meros expectadores! Ninguém para “pensar”, planejar e antever as situações climáticas graves que vivemos. Ah, claro, Mato Grosso “ainda” é um Estado privilegiado, onde as estações climáticas estão bem determinadas no espaço temporal. Até quando? Já não é como antigamente. Infelizmente, especialmente, para nossa economia regional, para o agronegócio, será um terror.

Chuvas demasiadas e estiagens prolongadas que irão comprometer nossa produção e nossa riqueza. Temos que sacudir essa turma do meio ambiente público. Eles precisam apresentar soluções para estas demandas. Não é um problema dos EUA ou da Europa, ou mesmo exclusivo da ONU, com sua comissão de sopa de letrinhas, UFCC. E um problema cuiabano, mato-grossense, brasileiro. Nós participamos do problema e da solução. Não podemos ser omissos!

All Gore, Bill Clinton, Príncipe William, são algumas das personalidades da mídia que abordam o tema constantemente. Já por aqui, ninguém fala nada. Nossa elite pensante e omissa. Quem sabe quando levarem um sonoro puxão de orelhas das nações ditas desenvolvidas, nossos representantes aprendam a cuidar melhor do assunto.

* JOÃO CELESTINO CORRÊA DA COSTA NETO é advogado militante em Cuiabá

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Talisia 18/02/2014

O DESMATAMENTO ILEGAL ESTÁ DEVASTADOR NO ESTADO DE MATO GROSSO A MUITO TEMPO POR CAUSA QUE OS NOSSOS DEPUTADOS E O GOVERNO MANDARAM PARAR COM A FISCALIZAÇÃO DE MADEIRAS PORQUE ESSA FISCALIZAÇÃO INCOMODA ELES.

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yvonne vieira 17/02/2014

Reforça e mostra aos governantes que a Terra está dando sinais inequívocos de que já não aguenta mais. Sinais como a escassez de água potável e o aquecimento global. Fora as crises financeiras, climáticas,alimentar e outras ...

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2 comentários

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