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Artigos Sexta-feira, 21 de Outubro de 2011, 00:01 - A | A

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Sexta-feira, 21 de Outubro de 2011, 00h:01 - A | A

Controle 2

Antes de se acender a fogueira e dar início a caça às bruxas, é preciso separar com cuidado o satírico do herege. É necessário distinguir com clareza os limites entre a comédia e a profanação. O humor é cáustico e, às vezes, demolidor. A sátira provoca

PAULO LEITE

Divulgação

Antes de se acender a fogueira e dar início a caça às bruxas, é preciso separar com cuidado o satírico do herege. É necessário distinguir com clareza os limites entre a comédia e a profanação. O humor é cáustico e, às vezes, demolidor. Mexe com as estruturas morais e remexe com preconceitos e temores. A sátira é feita para provocar, para incomodar.

Ou seja, a piada, por mais tosca e chula, não passa de anedota, de uma pantomima. E deve ser entendida como tal. Pois, nem toda ironia se converte em pecado, assim como nem todo pecado se resume à ironia.

Há alguns dias, o apresentador Rafinha Bastos, do programa CQC, da TV Bandeirantes, ao disparar uma piada grosseira contra a cantora Wanessa Camargo e sua filha ainda em gestação, tornou-se o centro de uma polêmica que tem dividido nossos contemporâneos entre adeptos da liberdade absoluta de expressão e os defensores da censura e do controle social dos meios de comunicação.

Em primeiro lugar, neste caso, estamos tratando de liberdade de expressão (artística) e não da livre opinião. Rafinha Bastos é um comediante e fez uma piada infeliz e de mau-gosto, só isso. Não se pode confundir humorismo com jornalismo. Muito menos atribuir uma relevância que o episódio não possui.

Nem a liberdade de expressão e tampouco a liberdade de imprensa estão em questão...

Vivemos o apogeu da sociedade midiática, o auge das redes sociais e da informação descartável. Temos que aprender a sobreviver neste redemoinho de caracteres e postagens eletrônicas. A banalização editorial está se tornando regra neste mercado, e consequentemente, perderam-se os limites éticos e o senso de responsabilidade coletiva da notícia.

O mundo on-line virou a aldeia global dos caluniadores, fofoqueiros e engraçadinhos profissionais. Basta dizer que Rafinha foi considerado pelo jornal New York Times, como dono do perfil mais poderoso do twitter no planeta. É uma espécie de messias das redes sociais e se ocupa, invariavelmente, de asneiras ou deboche contra os desprotegidos e as minorias.

Mas, Rafinha Bastos faz humor... Só isso.

E, suas anedotas, mesmo grosseiras, não podem servir de pretexto para uma nova onda de apoio ao controle da mídia. Muito menos de argumento para que os inimigos da democracia comecem uma cruzada em favor da censura.

Contra piada de mau-gosto só existe um remédio: não rir!

AURO

Está custando 10 reais o número da rifa que a família de Auro Ida, assassinado há três meses, promove para saldar as dívidas que o jornalista deixou. Após o trauma da morte veio o esquecimento. São poucos os antigos parceiros que ainda se solidarizam com os problemas encontrados pelos familiares de Auro. O sorteio corre na segunda-feira.

PACOTE

Toda a manobra para a cassação do prefeito Murilo Domingos, pela Câmara dos Vereadores de Várzea Grande, é muito suspeita. Não que Murilo não merecesse o castigo, mas o processo que fulminou seu mandato já havia sido arquivado pelo próprio Legislativo da Cidade Industrial. Comenta-se que a cassação e a migração de vereadores para o PSD do agora prefeito Tião da Zaeli são irmãs siamesas e estavam amarradas no me$mo pacote.

CONSENSO

Wallace Guimarães, deputado estadual pelo PMDB, está mudando tom da conversa e já fala de uma grande coalizão para as eleições municipais em Várzea Grande em 2012. Ele admite que a situação administrativa da cidade é critica, e precisa da união de todas as forças políticas locais. Melhor ainda se a candidatura de consenso for a dele.

COELHO

Chico Galindo tem dito insistentemente que não será candidato à reeleição em Cuiabá, mas apresentará um nome forte de seu grupo para disputar o Palácio Alencastro. Tá todo mundo esperando para ver de que cartola ele tira este coelho.

UÍSQUE

Só faltava essa... Os deputados Emanuel Pinheiro (PR) e Walter Rabello (PSD) mantiveram contato com um cônsul fake (falso) da representação boliviana em Mato Grosso. Para dor de cabeça ser completa, só falta eles terem tomado uísque paraguaio no encontro.

(*) PAULO LEITE é jornalista e publicitário e escreve para o Diário de Cuiabá e HiperNoticias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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