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Artigos Quarta-feira, 08 de Junho de 2016, 16:03 - A | A

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Quarta-feira, 08 de Junho de 2016, 16h:03 - A | A

Cinema e Educação: Perspectivas para a aplicabilidade da Lei 13.006/14

O cinema já traz si o movimento educativo pela imagem que remete uma comunhão de ideias

MORY MARCIA DE OLIVEIRA LOBO

 

arquivo pessoal

Mory Marcia

 

Em outubro de 2014 foi acrescida na Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes de bases da educação nacional, a obrigatoriedade na exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica. A nova lei constitui o cinema como componente curricular complementar, integrado à proposta pedagógica da escola.

 

 

 

 

Essa prática de exibição de filmes nacionais na escola básica não poderia ter chegado em melhor hora para o cinema, pois está aí a grande oportunidade de inserir sua dimensão pedagógica como base estrutural de aprendizagem, pois, além de ampliar a visão de diversidade também instiga a pesquisa escolar com crianças e adolescentes sobre a relação delas com o cinema e a importância do conteúdo histórico dos filmes no processo de escolarização, na qual a relação com o audiovisual chega a vida das crianças com grande capacidade de contextualização e estímulos operantes primordiais no processo de aprendizagem.

 

Reportar uma criança ou adolescente para o mundo cinematográfico, significa compor leituras avançadas e processamentos didáticos na qual desenvolve no educando uma forma diferente de ver, ler e compreender o cinema dentro do universo de valores culturais de cada um, sem contar a gama ideológica que acaba por direcionar visões diferentes em uma mesma perspectiva de aprendizagem.

 

O Cinema é esse campo aberto em diferentes formas de linguagens na medida em que a imagem se torna reflexo daquilo que somos ou desejamos ser em um movimento identitário.  A leitura de imagens ainda é pouco estimulada na pratica escolar, no entanto, o trabalho com análises reflexivas de filmes ajuda o educando a relacionar com o que traz de expressão concreta no pensamento como ato de refletir. Sobretudo a imagem é uma questão identitária a partir do momento em que as relações audiovisuais funcionam como uma rede de interação social.

 

O universo da linguagem audiovisual potencializa nossa capacidade de pensar e visualizar a educação como um processo social de grande relevância na formação da autonomia intelectual, na qual o cinema torna-se parte importante nesse processo, quando agrega aprendizagens significantes para a formação do novo cidadão na qual a Lei de diretrizes de Bases da Educação (LDB 9394/96) prevê a autonomia pedagógica como elemento significante nessa construção.

 

O cinema torna-se ferramenta didática e metodológica a partir do momento que propicia conhecimento, enriquece o capital teórico do educando vindo de encontro com a orientação dos Parâmetros Curriculares Nacional (PCNs) “Se o objetivo é formar cidadãos capazes de compreender os diferentes textos com os quais se defrontam, é preciso organizar o trabalho educativo para que experimentem e aprendam isso na escola [...]”. PCN de Língua Portuguesa de 5ª a 8ª Série, (1998, p. 15).

 

O cinema já traz si o movimento educativo pela imagem que remete uma comunhão de ideias nas quais elege sua expressiva capacidade de comunicação com diversas culturas, gerações e épocas em que a imagem se transforma em uma importante ferramenta de luta, questionamentos, resistência e conhecimento pela dimensão pedagógica de transformar.

 

É importe ressaltar que o cinema como ferramenta pedagógica exige do professor estudo e elaboração de atividades metodológicas e didáticas intencionais que ajudem o aluno a processar conhecimentos ao mesmo tempo que compreende o entretenimento como objeto de estudo na relação de troca com os colegas e na composição de aprendizagens significativas.

 

Como já nos ensinou o saudoso cineasta Glauber Rocha “com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” o professor contemporâneo ganha mais uma arma poderosa para arguir aulas interessantes, dinâmicas e assim ganhar o coração da garotada ao reporta-los para leituras de imagens em movimento capaz de serem relacionadas a sua realidade cotidiana e ao mesmo tempo contextualizar outras aprendizagens significantes para formação de cidadãos maduros e comprometidos com a sociedade em que vive, é claro, sem perder a velha tradição da pipoca e do “refri” como dizem a garotada.

 

Caro professor, “mãos à obra “e bom trabalho a todos!!!

 

*MORY MARCIA DE OLIVEIRA LOBO é Pedagoga e Especialista em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal de Mato grosso, RP 3167/2006.   Mestranda em Educação pelo PPGE/UFMT/2015.Matricula:8201510. E-mail: [email protected]

 

 

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